“Em tempos de grande transformação, é desaconselhável a defesa de uma reiteração da modalidade de “revolução passiva” que construiu nossa modernização, na qual o americanismo foi mobilizado para que “a conservação impusesse sua direção à mudança”, como atestara Gramsci para contexto similar.
O americanismo, tal como o conhecemos, se esgotou. Com isso se esgotou também o antiamericanismo. Donald Trump e a resistência a ele são desafios similares aos nossos embates políticos. A regressão não se consumou e a democratização permanece como um dado do nosso mundo. Estamos às portas de uma história desafiadora."
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* Historiador, é professor titular da Unesp. ’O americanismo e nós’. O Estado de S. Paulo, 29/01/2017.
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