Presidente da Câmara manifestou desejo de concorrer ao governo e desagradou grupo que aposta em Paes
Fernanda Krakovics | O Globo
Em meio à falência do estado e diante da incerteza gerada pela operação Lava-Jato, repercutiu mal no meio político fluminense a divulgação por parte do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no embalo de sua reeleição para o cargo no início do mês, da pretensão de disputar o governo do Rio no ano que vem.
A declaração causou especial insatisfação nos aliados do PMDB, que a consideraram “catastrófica” e precipitada. Como o deputado ressaltou que não disputará com o exprefeito Eduardo Paes, que foi morar nos Estados Unidos, e frisou que os dois estarão no mesmo campo político, peemedebistas reclamaram que Maia passou a impressão de estar rifando o ex-prefeito. Paes já anunciou que pretende concorrer ao governo.
— Tem toda legitimidade, mas primeiro é preciso o Brasil voltar a crescer e o estado do Rio sair dessa condição falimentar. Respeito todas as opiniões, mas só se deve pensar em eleição no meio do ano que vem — disse o presidente do PMDB fluminense e presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani.
Em entrevista ao GLOBO, Maia disse que, se for um bom presidente da Câmara, estará credenciado para disputar o governo do Rio e “eleições majoritárias como um todo”. Em 2018, duas vagas de senador serão renovadas. Presidente da Câmara manifestou desejo de concorrer ao governo e desagradou grupo que aposta em Paes
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