Na abertura tivemos a presença dos ministros gregos da Economia e da Educação, que expuseram a vigorosa recuperação da economia grega e o programa de reformas adotado após décadas de recessão e crise fiscal. O país recebeu recentemente grau de investimento.
Já o Presidente da Comissão
Permanente de Assuntos Económicos do Parlamento Grego, Apostolos Vesiropoulos, falou
sobre “Orçamento público e Diálogo com os Cidadãos”. Dando sequência à discussão
sobre orçamento e participação social, falou Ailsa Burn-Murdoch, Especialista
Sênior da IFI escocesa.
Tom Josephs, do
Reino Unido, Eddie Casey, da OCDE, Kristina Fuchs, da Áustria e Joseph Kile,
dos EUA, fizeram interessante reflexão e inovadora abordagem sobre os impactos
fiscais das mudanças climáticas. A OCDE desenvolveu um sistema chamado ÉDSON, para
estimar esses impactos.
O segundo dia do encontro
foi aberto pela palestra do coordenador da assessoria da Comissão de Orçamento
do Parlamento Grego, John Tsoukalas, sobre o desenvolvimento de indicadores e
estimativas fiscais prévias na construção de cenários econômicos.
A Diretora de
Trabalho, Seguridade Social e Análises de Longo Prazo da Comissão do Orçamento
do Parlamento Grego , Julie Topoleski, falou sobre as projeções dos impactos
econômicos da complexa questão da imigração.
Já Olga Gerovasili, Ministra e Quarta Vice Presidente do Parlamento Grego, Gabriel Glöckler, Principal Assessor da Diretoria Geral de Comunicação do Banco Central Europeu, e Ebrien Brinkman, Assessora Sênior de Comunicação da Comissão Central de Planejamento da Holanda, discutiram estratégias de comunicação para difusão das finanças públicas e suas implicações na sustentabilidade fiscal e na facilitação do acompanhamento da sociedade sobre o funcionamento da economia, seus efeitos na vida das pessoas e o conteúdo das escolhas feitas.
Finalizando o encontro,
Jón Blöndal, Diretor da Divisão de Gestão Pública e Orçamento da OCDE, e Euysup
Cho, Chefe da Assessoria de Orçamento da Assembleia Córeia do Sul falaram sobre
os planos de trabalho e cooperação da OCDE com as diversas instituições dos
diversos países. O processo de admissão do Brasil à OCDE foi citado por Blöndal
ao lado de países como a Argentina, Peru e Indonésia.
Foi excelente o
conteúdo das discussões e extremamente válido o intercâmbio realizado. Houve
uma aproximação maior entre os países latino-americanos participantes
(Argentina, Chile, Peru e Brasil)?
A direção da IFI brasileira
foi ainda gentilmente recebida, no dia 19 de junho, pelo embaixador brasileiro
na Grécia, Paulo Roberto França, e pelo coordenador do setor de comércio,
promoção e turismo da embaixada, Alessandro Segabinazzi. Conversa extremamente
agradável e rica sobre a situação da União Europeia após a eleição seu
parlamento, seus impactos na realidade global, as perspectivas do acordo
UE/Mercosul e as relações entre Brasil e Grécia.
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