Sergio Costa
DEU NA FOLHA DE S. PAULO
RIO DE JANEIRO - A se confirmar nas urnas a arrancada de Eduardo Paes (PMDB) nas pesquisas, o Rio estará próximo de assistir à formação de um raro bloco hegemônico -e homogêneo- nos Poderes Executivos estadual e municipal, no Legislativo e, ainda, com bom trânsito na Presidência.
Um projeto de poder bem urdido e conquistado através do voto, com a ocupação tática de cargos estratégicos: além de Paes, fazem parte do grupo seu avalista político, o governador Sérgio Cabral, e o presidente da Assembléia, Jorge Picciani.
Cabral e Picciani têm o controle da Assembléia desde 1995, quando o primeiro foi eleito presidente da Casa e o segundo se tornou o seu braço direito na Mesa Diretora. Em 2003, Cabral assumiu no Senado, e Picciani, o cargo na Alerj. Os dois nunca foram obstáculo para as administrações da linha Garotinho, mas a relação com o casal era mais na base da desconfiança mútua, do tipo "eu sei o que vocês fizeram no verão passado". A frase poderia ser aplicada do ponto de vista de qualquer um.
Ao grupo falta o controle da prefeitura, encrave do imperador Cesar Maia (DEM) de 1993 até hoje -com intervalo entre 1997 e 2001. Através de Paes, poderá conquistar agora a rica máquina municipal. É certo que o ex-tucano não tem trânsito livre com Lula, herança de sua atuação incendiária no Congresso à época do mensalão. Mas o boa-praça Cabral deve aparar a aresta com o presidente, como já fez com Picciani em relação a Paes.
Com isso, confirmado o favoritismo do ex-tucano, a consolidação da turma no poder se dará numa conjuntura mais do que amigável e favorável. Espera-se apenas que a associação reverta em benefícios para o Rio, mais necessitado do que o grupo -já muito bem-sucedido nas esferas pública e privada.
DEU NA FOLHA DE S. PAULO
RIO DE JANEIRO - A se confirmar nas urnas a arrancada de Eduardo Paes (PMDB) nas pesquisas, o Rio estará próximo de assistir à formação de um raro bloco hegemônico -e homogêneo- nos Poderes Executivos estadual e municipal, no Legislativo e, ainda, com bom trânsito na Presidência.
Um projeto de poder bem urdido e conquistado através do voto, com a ocupação tática de cargos estratégicos: além de Paes, fazem parte do grupo seu avalista político, o governador Sérgio Cabral, e o presidente da Assembléia, Jorge Picciani.
Cabral e Picciani têm o controle da Assembléia desde 1995, quando o primeiro foi eleito presidente da Casa e o segundo se tornou o seu braço direito na Mesa Diretora. Em 2003, Cabral assumiu no Senado, e Picciani, o cargo na Alerj. Os dois nunca foram obstáculo para as administrações da linha Garotinho, mas a relação com o casal era mais na base da desconfiança mútua, do tipo "eu sei o que vocês fizeram no verão passado". A frase poderia ser aplicada do ponto de vista de qualquer um.
Ao grupo falta o controle da prefeitura, encrave do imperador Cesar Maia (DEM) de 1993 até hoje -com intervalo entre 1997 e 2001. Através de Paes, poderá conquistar agora a rica máquina municipal. É certo que o ex-tucano não tem trânsito livre com Lula, herança de sua atuação incendiária no Congresso à época do mensalão. Mas o boa-praça Cabral deve aparar a aresta com o presidente, como já fez com Picciani em relação a Paes.
Com isso, confirmado o favoritismo do ex-tucano, a consolidação da turma no poder se dará numa conjuntura mais do que amigável e favorável. Espera-se apenas que a associação reverta em benefícios para o Rio, mais necessitado do que o grupo -já muito bem-sucedido nas esferas pública e privada.
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