“Nossa própria chegada à modernidade mais tardia do capitalismo foi acidentada, e nos ajuda a compreender ao menos parte dos problemas atuais. Entre 1964 e 1984, como sabemos, o país explodiu em termos capitalistas. Expandiu suas forças produtivas, internacionalizou a economia, dinamizou a agricultura e consolidou sua industrialização. Movimentou-se freneticamente. Tornou-se mais capitalista, mais moderno, mais autoritário e mais injusto, radicalizando uma tendência que vinha se acentuando desde a década de 1950. O conjunto das mudanças repercutiu com força na política, alterando comportamentos, fazendo proliferar novos interesses e transformando os padrões de participação.”
(Marco Aurélio Nogueira, no artigo “O ano político de 2009 e os príncipes ausentes” , revista Política Democrática /FAP, nº 23 , págs. 70-71)
(Marco Aurélio Nogueira, no artigo “O ano político de 2009 e os príncipes ausentes” , revista Política Democrática /FAP, nº 23 , págs. 70-71)
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