DEU EM O GLOBO
Partido não assegura candidatura dele à reeleição em 2010
BRASÍLIA. De carona na saída da senadora acreana Marina Silva do PT, seguida pelo colega de bancada Flávio Arns (PR), outros parlamentares podem se desfiliar até o dia 2 de outubro, de olho nas eleições de 2010. O senador Mão Santa (PMDB-PI) anunciou ontem que sai do partido por não conseguir legenda para concorrer à reeleição como senador. Outro que estuda deixar o PMDB, por falta de legenda para concorrer ao Senado no ano que vem, é o senador Valter Pereira (PMDB-MS). Mão Santa é um dos maiores críticos do presidente Lula e dos “aloprados” do PT, que ele diz terem dominado o PMDB do Piauí.
— Estou saindo do partido porque o PMDB foi cooptado pelo PT no meu estado. Ninguém me dá a certeza que eu terei legenda para disputar a eleição — argumentou Mão Santa.
Os senadores pretendem entrar com pedido de troca de legenda por justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mão Santa irá alegar que o diretório estadual do PMDB, no Piauí, não lhe dá garantia de se candidatar. No Piauí, o PMDB é aliado do governador petista Wellington Dias.
Mão Santa disse que ainda não escolheu em que partido irá se filiar: — Estou namorando o PPS.
Foi o primeiro a me oferecer legenda.
Já o senador Valter Pereira aguardará até o fim deste mês definição do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), sobre o candidato ao Senado. Na aliança com o PT, Puccinelli tenderia a apoiar o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e sinalizava dar a outra vaga a Waldemir Moka (PMDB).
A presidente do PMDB, deputada Íris de Araújo (GO) afirmou não ter recebido comunicação oficial de Mão Santa
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