Um defeito num cabo subterrâneo da Light deixou parte da Zona Sul sem luz. Cerca de 12 mil clientes de Ipanema, Leblon e Lagoa ficaram pelo menos 6 horas às escuras. A companhia disse que foi preciso suspender o serviço para "garantir a segurança" da rede e dos usuários. Desde o apagão, têm sido registradas interrupções parciais em vários bairros do Rio.
Ipanema, Lagoa e Leblon foram os bairros mais afetados; Light detectou defeito em cabo subterrâneo de energia
Natanael Damasceno
Um defeito em um dos cabos de energia da rede subterrânea da Light voltou a deixar parte da Zona Sul sem luz em menos de dez dias. Dessa vez, os bairros mais afetados foram Ipanema, Lagoa e Leblon, a região mais nobre da cidade.
Segundo a própria empresa, cerca de 12 mil clientes — entre edifícios residenciais, bares, restaurantes, supermercado e postos de gasolina — ficaram oito horas sem energia.
A Light normalizou o fornecimento às 23h50m e informou, por meio de nota, que interrompera a distribuição de energia na região para “garantir a segurança” da rede e dos usuários. No penúltimo sábado, outro defeito em cabos teria deixado sem luz várias ruas na região.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) deslocou agentes para os 28 cruzamentos cujos sinais deixaram de funcionar. Guardas municipais foram colocados para orientar o trânsito nas áreas afetadas.
Além da Zona Sul, outros bairros sofreram com a falta de energia ao longo do dia. Na Barra da Tijuca, um problema em outro cabo de energia, ocorrido no início da madrugada, deixou os moradores da região próxima à Avenida do Canal de Marapendi sem energia até o início da manhã. Segundo a Light, um cabo queimou na mesma caixa subterrânea que apresentou problemas no sábado.
Também tiveram problemas de abastecimento durante o dia bairros como Tijuca, Campo Grande, Anchieta e Recreio dos Bandeirantes. Segundo a Light, neste caso, os problemas foram causados por motivos diversos e resolvidos ao longo do dia. A Avenida Pedro II, em São Cristóvão, foi interditada na altura da Rua São Cristóvão, por causa do estouro de um transformador, que acabou pegando fogo.
Usuários criticam também a falta de informações Com os transtornos esquentando ainda mais o dia ensolarado, os consumidores não pouparam a empresa. O advogado Marcelo Araújo, de 37 anos, morador de Ipanema, reclamou: — Você telefona e não consegue uma posição. Somos consumidores e pagamos as contas em dia, mas não conseguimos uma resposta da empresa. Dizem apenas que o problema será resolvido dentro de 72 horas ou, ainda pior, que não há uma previsão.
É de uma ineficiência inacreditável
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