Agência Estado
Porfírio Lobo, opositor de Zelaya, venceu com 56% dos votos.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta segunda-feira que está aberto ao diálogo com o vencedor das eleições presidenciais em Honduras, Porfirio "Pepe" Lobo, para construir a democracia no país.
Insulza disse que no momento não pode desconhecer nem validar o pleito realizado neste domingo, mas afirmou que a OEA está aberta ao diálogo com Lobo.
O candidato do Partido Nacional de Honduras, opositor do presidente deposto, Manuel Zelaya, venceu as eleições de domingo com quase 56% dos votos, contra 38% do segundo colocado, Elvin Santos, do Partido Liberal.
Segundo Insulza, as ações de Lobo serão fundamentais para que a comunidade internacional valide o novo governo de Honduras.
Alguns países, entre eles o Brasil, afirmam que não reconhecerão o novo presidente de Honduras, já que acreditam que as eleições, realizadas cinco meses depois de o presidente Zelaya ter sido destituído do cargo, ocorrem sob um regime "golpista".
Já os Estados Unidos, apesar de terem apoiado o retorno de Zelaya ao poder, defendem que as eleições são legítimas.
"Acredito que a posição do presidente Zelaya é fundamental. Ele é um ator central neste processo, e acredito que naturalmente o restabelecimento e o reconhecimento de sua legitimidade é um assunto fundamental", disse Insulza à rádio Cooperativa, do Chile.
Zelaya permanece refugiado na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, desde setembro.
"Para mim, o cumprimento do acordo de Tegucigalpa seria a base para este assunto", disse Insulza, referindo-se ao acordo firmado em outubro, que previa a restituição de Zelaya à Presidência.
Crise
Insulza afirmou que o Conselho Permanente da OEA vai se reunir no dia 4 para analisar os resultados das eleições.
A crise política em Honduras teve início em 28 de junho, quando o presidente Zelaya foi destituído do cargo pelas Forças Armadas, em uma medida que recebeu apoio do Congresso e da Suprema Corte do país.
Zelaya foi acusado de violar a Constituição do país e em seu lugar assumiu um governo interino, liderado pelo então presidente do Congresso, Roberto Micheletti.
A deposição foi condenada por diversos países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, além de organizações como a OEA e a União Europeia.
Em setembro, Zelaya voltou clandestinamente a Honduras e se abrigou na embaixada do Brasil.
Na próxima quarta-feira, como parte de um acordo intermediado pelos Estados Unidos, o Congresso deve votar se Zelaya voltará a ocupar a Presidência até o final de seu mandato, em 27 de janeiro.
Porfírio Lobo, opositor de Zelaya, venceu com 56% dos votos.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta segunda-feira que está aberto ao diálogo com o vencedor das eleições presidenciais em Honduras, Porfirio "Pepe" Lobo, para construir a democracia no país.
Insulza disse que no momento não pode desconhecer nem validar o pleito realizado neste domingo, mas afirmou que a OEA está aberta ao diálogo com Lobo.
O candidato do Partido Nacional de Honduras, opositor do presidente deposto, Manuel Zelaya, venceu as eleições de domingo com quase 56% dos votos, contra 38% do segundo colocado, Elvin Santos, do Partido Liberal.
Segundo Insulza, as ações de Lobo serão fundamentais para que a comunidade internacional valide o novo governo de Honduras.
Alguns países, entre eles o Brasil, afirmam que não reconhecerão o novo presidente de Honduras, já que acreditam que as eleições, realizadas cinco meses depois de o presidente Zelaya ter sido destituído do cargo, ocorrem sob um regime "golpista".
Já os Estados Unidos, apesar de terem apoiado o retorno de Zelaya ao poder, defendem que as eleições são legítimas.
"Acredito que a posição do presidente Zelaya é fundamental. Ele é um ator central neste processo, e acredito que naturalmente o restabelecimento e o reconhecimento de sua legitimidade é um assunto fundamental", disse Insulza à rádio Cooperativa, do Chile.
Zelaya permanece refugiado na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, desde setembro.
"Para mim, o cumprimento do acordo de Tegucigalpa seria a base para este assunto", disse Insulza, referindo-se ao acordo firmado em outubro, que previa a restituição de Zelaya à Presidência.
Crise
Insulza afirmou que o Conselho Permanente da OEA vai se reunir no dia 4 para analisar os resultados das eleições.
A crise política em Honduras teve início em 28 de junho, quando o presidente Zelaya foi destituído do cargo pelas Forças Armadas, em uma medida que recebeu apoio do Congresso e da Suprema Corte do país.
Zelaya foi acusado de violar a Constituição do país e em seu lugar assumiu um governo interino, liderado pelo então presidente do Congresso, Roberto Micheletti.
A deposição foi condenada por diversos países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, além de organizações como a OEA e a União Europeia.
Em setembro, Zelaya voltou clandestinamente a Honduras e se abrigou na embaixada do Brasil.
Na próxima quarta-feira, como parte de um acordo intermediado pelos Estados Unidos, o Congresso deve votar se Zelaya voltará a ocupar a Presidência até o final de seu mandato, em 27 de janeiro.
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