DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Nasceu em 2002 e cristalizou-se em 2006 um fenômeno político em Minas Gerais: o voto lulécio. Votava-se em Lula (PT) para presidente e em Aécio Neves (PSDB) para governador. Agora, em 2010, os dois integrantes desse neologismo eleitoral estarão com missões diferentes.
Petistas e tucanos teorizam sobre o voto lulécio sem Lula concorrendo a presidente nem Aécio disputando o governo mineiro.
Do lado petista, a expectativa é dupla. Primeiro, que Lula consiga dialogar com o eleitor mineiro e assim inocular sua popularidade em Dilma Rousseff na disputa pelo Planalto.
Segundo, que um candidato próprio do PT ao governo local possa representar no imaginário dos votantes o nome certo para substituir Aécio Neves.
A tarefa petista é difícil, mas a dos tucanos é igualmente complexa. A hipótese hoje mais provável no PSDB é José Serra ser o nome presidencial, e Aécio Neves, o concorrente ao Senado por Minas Gerais. Embora em público ambos prometam fidelidade eterna, não se encontra uma pessoa versada em política apostando no apoio real de Aécio para Serra na campanha.
Quando se trata de candidatos ao governo, são quatro os mais cotados. O herdeiro direto de Aécio é o também tucano e atual vice-governador, Antonio Anastasia. No PT, Fernando Pimentel (ex-prefeito de Belo Horizonte) e Patrus Ananias (ministro do Bolsa Família) querem entrar na corrida. E há o ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB e até agora líder nas pesquisas de opinião.
Nos bastidores, o PT mineiro está rachado e imobilizado. O PMDB não tem segurança se Hélio Costa chega ao fim da eleição em primeiro -sobretudo com a sombra de Aécio empurrando Anastasia.
Se o voto lulécio prevalecer, os vencedores serão Anastasia e Dilma. Mas é cedo para prever. Anastasia não é Aécio, Dilma não é Lula nem política é uma ciência exata.
BRASÍLIA - Nasceu em 2002 e cristalizou-se em 2006 um fenômeno político em Minas Gerais: o voto lulécio. Votava-se em Lula (PT) para presidente e em Aécio Neves (PSDB) para governador. Agora, em 2010, os dois integrantes desse neologismo eleitoral estarão com missões diferentes.
Petistas e tucanos teorizam sobre o voto lulécio sem Lula concorrendo a presidente nem Aécio disputando o governo mineiro.
Do lado petista, a expectativa é dupla. Primeiro, que Lula consiga dialogar com o eleitor mineiro e assim inocular sua popularidade em Dilma Rousseff na disputa pelo Planalto.
Segundo, que um candidato próprio do PT ao governo local possa representar no imaginário dos votantes o nome certo para substituir Aécio Neves.
A tarefa petista é difícil, mas a dos tucanos é igualmente complexa. A hipótese hoje mais provável no PSDB é José Serra ser o nome presidencial, e Aécio Neves, o concorrente ao Senado por Minas Gerais. Embora em público ambos prometam fidelidade eterna, não se encontra uma pessoa versada em política apostando no apoio real de Aécio para Serra na campanha.
Quando se trata de candidatos ao governo, são quatro os mais cotados. O herdeiro direto de Aécio é o também tucano e atual vice-governador, Antonio Anastasia. No PT, Fernando Pimentel (ex-prefeito de Belo Horizonte) e Patrus Ananias (ministro do Bolsa Família) querem entrar na corrida. E há o ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB e até agora líder nas pesquisas de opinião.
Nos bastidores, o PT mineiro está rachado e imobilizado. O PMDB não tem segurança se Hélio Costa chega ao fim da eleição em primeiro -sobretudo com a sombra de Aécio empurrando Anastasia.
Se o voto lulécio prevalecer, os vencedores serão Anastasia e Dilma. Mas é cedo para prever. Anastasia não é Aécio, Dilma não é Lula nem política é uma ciência exata.
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