Por: Nadja Rocha
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, criticou, nesta sexta-feira, a desenvoltura de José Dirceu durante o congresso do PT, que se realiza em Brasília. Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, deputado cassado e apontado em denúncia da Procuradoria da República de ser mentor do escândalo do mensalão, Dirceu volta à cena política como um prováveis articuladores da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República.
Para Freire, o retorno de Dirceu à ribalta do PT é um mau exemplo para a vida pública. "No momento em que o país aplaude a Justiça por determinar a prisão dos que tentavam obstruir as investigações do esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, o principal réu no processo do mensalão é reabilitado e passa a ser figura expressiva do governo e de sua candidata", repudiou Freire.
Apesar de ser citado no processo que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) como "chefe da quadrilha" do esquema de cooptação de parlamentares da base aliada do governo Lula, Dirceu disse que não deve nada e que seu degredo político acabou. "Ele é réu e foi denunciado pela Procuradoria (da República), a mesma que agiu corretamente ao pedir a prisão do governador Arruda", rebateu o presidente do PPS.
Contradição do PT
O dirigente do PPS atacou ainda a contradição do PT. Segundo ele, ao mesmo tempo em que sai às ruas para pedir a punição dos mensaleiros do DEM do Distrito Federal, concede "honrarias" ao citado como chefe dos mensaleiros. "Dirceu ainda está devendo e tem de se defender na Justiça. Ele deve também explicações à sociedade e a seus eleitores", reforçou.
Palanque
Sobre a declaração de Dilma Rousseff de que aceita à presença de Dirceu em sua campanha, Freire disse que a candidata do PT não tem nenhum critério político , apesar do risco que isso possa representar. "Olha, a concorrente quer é palanque cheio. Não importa o critério. Aliás, isso é próprio deste governo", afirmou .
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, criticou, nesta sexta-feira, a desenvoltura de José Dirceu durante o congresso do PT, que se realiza em Brasília. Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, deputado cassado e apontado em denúncia da Procuradoria da República de ser mentor do escândalo do mensalão, Dirceu volta à cena política como um prováveis articuladores da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República.
Para Freire, o retorno de Dirceu à ribalta do PT é um mau exemplo para a vida pública. "No momento em que o país aplaude a Justiça por determinar a prisão dos que tentavam obstruir as investigações do esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, o principal réu no processo do mensalão é reabilitado e passa a ser figura expressiva do governo e de sua candidata", repudiou Freire.
Apesar de ser citado no processo que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) como "chefe da quadrilha" do esquema de cooptação de parlamentares da base aliada do governo Lula, Dirceu disse que não deve nada e que seu degredo político acabou. "Ele é réu e foi denunciado pela Procuradoria (da República), a mesma que agiu corretamente ao pedir a prisão do governador Arruda", rebateu o presidente do PPS.
Contradição do PT
O dirigente do PPS atacou ainda a contradição do PT. Segundo ele, ao mesmo tempo em que sai às ruas para pedir a punição dos mensaleiros do DEM do Distrito Federal, concede "honrarias" ao citado como chefe dos mensaleiros. "Dirceu ainda está devendo e tem de se defender na Justiça. Ele deve também explicações à sociedade e a seus eleitores", reforçou.
Palanque
Sobre a declaração de Dilma Rousseff de que aceita à presença de Dirceu em sua campanha, Freire disse que a candidata do PT não tem nenhum critério político , apesar do risco que isso possa representar. "Olha, a concorrente quer é palanque cheio. Não importa o critério. Aliás, isso é próprio deste governo", afirmou .
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