DEU EM O GLOBO
Para governador, importante é obra ter "começo, meio e fim"
Pré-candidato tucano reage à provocação de Lula sobre inauguração de maquetes
Serra com estudantes: "Fizemos tantas quantas desde o Descobrimento"
Flávio Freire
SANTOS (SP). Procurando disfarçar o incômodo com os ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB), tentou justificar ontem a ida a um evento, segunda-feira, para apresentação da maquete de uma ponte ligando Santos ao Guarujá, na Baixada Santista, onde o tucano voltou ontem pela quarta vez nas últimas duas semanas. Num discurso de quase uma hora para destacar projetos do governo estadual para a região e atacar o programa do governo federal de revitalização do Porto de Santos, Serra tratou espontaneamente da polêmica, acirrada com a declaração de Lula de que "tem gente inaugurando até maquete":
- O que eu vim aqui fazer outro dia foi o anúncio do entendimento que nós concluímos com as prefeituras de Santos e Guarujá. E as prefeituras, com muita legitimidade, têm suas demandas - disse Serra,que, enquanto citava benefícios da obra, aproveitou para provocar os adversários.
- O importante é obra com começo, meio e fim, e estruturada – disse o tucano, na abertura de um seminário sobre sustentabilidade.
Horas após declaração do presidente Lula, a assessoria de imprensa de Serra disse que o governo de São Paulo não se sentia atingido pelas críticas. Serra, no entanto, encerrou a entrevista de ontem em Santos assim que o assunto entrou em pauta. Disse que não falaria de política,em hipótese alguma.
O governador se apropriou de um dos temas mais recorrentes na região para criticar o governo Lula. Ao comentar o programa de recuperação da área portuária, disse que faltou abrir espaço para a participação de São Paulo no projeto.
- Todos sabem que no início do governo propus ao governo federal que o estado administrasse o porto. Teria sido, sem dúvida, a melhor opção - disse o tucano, destacando a demora para o início das obras de dragagem no canal do porto.
Ao falar sobre a inauguração de escolas técnicas, voltou a ironizar o governo federal.
- Se eu fosse usar imagens como outros usam, eu diria que fizemos tantas quantas (sic) desde o Descobrimento - disse ele, ironizando o bordão do presidente Lula, que volta e meia inclui em seus discurso a premissa "nunca antes neste país".
Para governador, importante é obra ter "começo, meio e fim"
Pré-candidato tucano reage à provocação de Lula sobre inauguração de maquetes
Serra com estudantes: "Fizemos tantas quantas desde o Descobrimento"
Flávio Freire
SANTOS (SP). Procurando disfarçar o incômodo com os ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB), tentou justificar ontem a ida a um evento, segunda-feira, para apresentação da maquete de uma ponte ligando Santos ao Guarujá, na Baixada Santista, onde o tucano voltou ontem pela quarta vez nas últimas duas semanas. Num discurso de quase uma hora para destacar projetos do governo estadual para a região e atacar o programa do governo federal de revitalização do Porto de Santos, Serra tratou espontaneamente da polêmica, acirrada com a declaração de Lula de que "tem gente inaugurando até maquete":
- O que eu vim aqui fazer outro dia foi o anúncio do entendimento que nós concluímos com as prefeituras de Santos e Guarujá. E as prefeituras, com muita legitimidade, têm suas demandas - disse Serra,que, enquanto citava benefícios da obra, aproveitou para provocar os adversários.
- O importante é obra com começo, meio e fim, e estruturada – disse o tucano, na abertura de um seminário sobre sustentabilidade.
Horas após declaração do presidente Lula, a assessoria de imprensa de Serra disse que o governo de São Paulo não se sentia atingido pelas críticas. Serra, no entanto, encerrou a entrevista de ontem em Santos assim que o assunto entrou em pauta. Disse que não falaria de política,em hipótese alguma.
O governador se apropriou de um dos temas mais recorrentes na região para criticar o governo Lula. Ao comentar o programa de recuperação da área portuária, disse que faltou abrir espaço para a participação de São Paulo no projeto.
- Todos sabem que no início do governo propus ao governo federal que o estado administrasse o porto. Teria sido, sem dúvida, a melhor opção - disse o tucano, destacando a demora para o início das obras de dragagem no canal do porto.
Ao falar sobre a inauguração de escolas técnicas, voltou a ironizar o governo federal.
- Se eu fosse usar imagens como outros usam, eu diria que fizemos tantas quantas (sic) desde o Descobrimento - disse ele, ironizando o bordão do presidente Lula, que volta e meia inclui em seus discurso a premissa "nunca antes neste país".
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