DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Governador responde ao presidente Lula, que alfinetou o paulista ao dizer que tinha político inaugurando até maquete. Tucanos e petistas têm se acusado mutuamente de inaugurar obras inacabadas
SANTOS (SP) Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter ironizado indiretamente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por ter apresentado a maquete do projeto de uma ponte no litoral paulista, o tucano afirmou que foi à região anunciar um entendimento entre municípios para iniciar a obra.
O que eu vim fazer aqui outro dia foi o anúncio do entendimento que nós concluímos com as Prefeituras de Santos e do Guarujá. As prefeituras com muita legitimidade têm as suas demandas, declarou o governador durante palestra em seminário sobre crescimento e sustentabilidade na Baixada Santista.
Na terça-feira, Serra esteve no local para anunciar o investimento de R$ 700 milhões na ponte que ligará as duas cidades a obra ainda não foi licitada e deve demorar dois anos para ficar pronta. Na ocasião, foi apresentada uma maquete do projeto. No dia seguinte, Lula ironizou Serra ao dizer que tem político inaugurando até maquete.
Com a proximidade da eleição presidencial, tucanos e petistas têm acusado uns aos outros de inaugurar obras inacabadas. O importante é uma obra com começo, meio e fim. Estruturada, completou Serra em seu discurso, sem citar o governo federal. Com o objetivo de atingir a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à Presidência, integrantes do PSDB escolheram como alvo o PAC, dizendo que o programa é um compilado de obras que não saíram do papel.
Serra aproveitou o seminário em Santos para questionar o governo federal por não ter passado a administração do porto para o Estado. Foi feito recentemente um plano de expansão do porto, do qual o Estado não participou. Nenhum problema. Estamos dispostos a cooperar, mas é importante também dizer que temos observações a esse respeito, afirmou o governador.
O tucano citou também a questão da dragagem do porto. Não estamos pegando no pé por causa do atraso na dragagem, que só agora está recomeçando. Mas, enfim, há muitas questões que ficam dando volta, disse Serra.
O governador falou durante 50 minutos no seminário, do qual participaram secretários de Estado e prefeitos da região. Ele citou os principais investimentos do Estado nas cidades da região e, ao falar sobre o ensino técnico, aproveitou para, desta vez, ironizar Lula. Se fosse usar imagens como outros usam, eu diria que fizemos tantas quantas desde o descobrimento, observou. No fim, disse que não faria comentários sobre política.
CAMPANHA
O ex-governador e presidente do PMDB paulista Orestes Quércia disse ontem que o cenário eleitoral está favorável a José Serra. O cenário está bom para o Serra. Quando ele sair para a campanha vai se fortalecer, ele tem realizações para mostrar. Campanha são os 60 dias na televisão, disse, referindo-se ao período do horário eleitoral gratuito, que começa em agosto.
Divergindo da executiva nacional, o PMDB paulista apoia a candidatura Serra, em oposição à pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff. Sozinha, Dilma não tem significado político eleitoral, disse o ex-governador, referindo-se ao fato de a pré-candidatura da ministra estar sendo reforçada pelas constantes aparições ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Governador responde ao presidente Lula, que alfinetou o paulista ao dizer que tinha político inaugurando até maquete. Tucanos e petistas têm se acusado mutuamente de inaugurar obras inacabadas
SANTOS (SP) Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter ironizado indiretamente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por ter apresentado a maquete do projeto de uma ponte no litoral paulista, o tucano afirmou que foi à região anunciar um entendimento entre municípios para iniciar a obra.
O que eu vim fazer aqui outro dia foi o anúncio do entendimento que nós concluímos com as Prefeituras de Santos e do Guarujá. As prefeituras com muita legitimidade têm as suas demandas, declarou o governador durante palestra em seminário sobre crescimento e sustentabilidade na Baixada Santista.
Na terça-feira, Serra esteve no local para anunciar o investimento de R$ 700 milhões na ponte que ligará as duas cidades a obra ainda não foi licitada e deve demorar dois anos para ficar pronta. Na ocasião, foi apresentada uma maquete do projeto. No dia seguinte, Lula ironizou Serra ao dizer que tem político inaugurando até maquete.
Com a proximidade da eleição presidencial, tucanos e petistas têm acusado uns aos outros de inaugurar obras inacabadas. O importante é uma obra com começo, meio e fim. Estruturada, completou Serra em seu discurso, sem citar o governo federal. Com o objetivo de atingir a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à Presidência, integrantes do PSDB escolheram como alvo o PAC, dizendo que o programa é um compilado de obras que não saíram do papel.
Serra aproveitou o seminário em Santos para questionar o governo federal por não ter passado a administração do porto para o Estado. Foi feito recentemente um plano de expansão do porto, do qual o Estado não participou. Nenhum problema. Estamos dispostos a cooperar, mas é importante também dizer que temos observações a esse respeito, afirmou o governador.
O tucano citou também a questão da dragagem do porto. Não estamos pegando no pé por causa do atraso na dragagem, que só agora está recomeçando. Mas, enfim, há muitas questões que ficam dando volta, disse Serra.
O governador falou durante 50 minutos no seminário, do qual participaram secretários de Estado e prefeitos da região. Ele citou os principais investimentos do Estado nas cidades da região e, ao falar sobre o ensino técnico, aproveitou para, desta vez, ironizar Lula. Se fosse usar imagens como outros usam, eu diria que fizemos tantas quantas desde o descobrimento, observou. No fim, disse que não faria comentários sobre política.
CAMPANHA
O ex-governador e presidente do PMDB paulista Orestes Quércia disse ontem que o cenário eleitoral está favorável a José Serra. O cenário está bom para o Serra. Quando ele sair para a campanha vai se fortalecer, ele tem realizações para mostrar. Campanha são os 60 dias na televisão, disse, referindo-se ao período do horário eleitoral gratuito, que começa em agosto.
Divergindo da executiva nacional, o PMDB paulista apoia a candidatura Serra, em oposição à pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff. Sozinha, Dilma não tem significado político eleitoral, disse o ex-governador, referindo-se ao fato de a pré-candidatura da ministra estar sendo reforçada pelas constantes aparições ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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