Discurso do tucano seguiu a mesma linha da despedida de Serra, com foco na defesa da ética política
Carolina Freitas - Agência Estado
O tucano Alberto Goldman tomou posse nesta tarde como governador de São Paulo. Em cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado, Goldman afirmou que dará continuidade ao trabalho do antecessor José Serra, que deixou o posto para concorrer pelo PSDB à Presidência da República. O discurso do tucano seguiu a mesma linha da despedida de Serra, com foco na defesa da ética política.
"Tornei-me mais aguerrido no exercício do mandato de deputado federal, como líder do PSDB em 2005 na Câmara dos Deputados, quando fui colocado diante de um delicado momento da história política deste País: o escândalo do mensalão", afirmou o governador. "Aliás, devo admitir, continuo intolerante frente ao mau-caratismo, à mentira, à deslealdade e à corrupção", enumerou o tucano.
Goldman aproveitou para esclarecer como vai tratar uma das heranças deixadas pela gestão Serra: a greve de professores que completa um mês nesta quinta-feira. O governador citou duas vezes a importância do trabalho dos servidores estaduais e falou de forma indireta do movimento grevista.
"Estaremos sempre prontos a dialogar dentro do nível de respeito necessário entre nós e os servidores. Nunca com aqueles que ameaçam atos de violência. Não vamos conciliar com os que transformam reivindicações em instrumento político, com finalidade eleitoral", ressaltou.
O governador reiterou a intenção de manter o governo do Estado nos rumos do que Serra determinou. Goldman classificou o antecessor como "o mais preparado e eficiente homem público" que conheceu.
O tucano lembrou de seu ingresso na vida política como militante de esquerda, contrário à ditadura militar no País. Ele brincou ainda que mantém a mesma disposição de quando tinha 18 anos. "Estou apenas mais maduro, realista e experiente", afirmou.
Goldman reforçou sua opção por não concorrer à sucessão ao Palácio dos Bandeirantes nas eleições de outubro. "É uma decisão de vida e uma decisão política consciente de que outros companheiros também podem alcançar os mesmos objetivos", disse, fazendo mistério. "Eu não sou insubstituível. Outros podem fazer o que eu gostaria de fazer", acrescentou.
Carolina Freitas - Agência Estado
O tucano Alberto Goldman tomou posse nesta tarde como governador de São Paulo. Em cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado, Goldman afirmou que dará continuidade ao trabalho do antecessor José Serra, que deixou o posto para concorrer pelo PSDB à Presidência da República. O discurso do tucano seguiu a mesma linha da despedida de Serra, com foco na defesa da ética política.
"Tornei-me mais aguerrido no exercício do mandato de deputado federal, como líder do PSDB em 2005 na Câmara dos Deputados, quando fui colocado diante de um delicado momento da história política deste País: o escândalo do mensalão", afirmou o governador. "Aliás, devo admitir, continuo intolerante frente ao mau-caratismo, à mentira, à deslealdade e à corrupção", enumerou o tucano.
Goldman aproveitou para esclarecer como vai tratar uma das heranças deixadas pela gestão Serra: a greve de professores que completa um mês nesta quinta-feira. O governador citou duas vezes a importância do trabalho dos servidores estaduais e falou de forma indireta do movimento grevista.
"Estaremos sempre prontos a dialogar dentro do nível de respeito necessário entre nós e os servidores. Nunca com aqueles que ameaçam atos de violência. Não vamos conciliar com os que transformam reivindicações em instrumento político, com finalidade eleitoral", ressaltou.
O governador reiterou a intenção de manter o governo do Estado nos rumos do que Serra determinou. Goldman classificou o antecessor como "o mais preparado e eficiente homem público" que conheceu.
O tucano lembrou de seu ingresso na vida política como militante de esquerda, contrário à ditadura militar no País. Ele brincou ainda que mantém a mesma disposição de quando tinha 18 anos. "Estou apenas mais maduro, realista e experiente", afirmou.
Goldman reforçou sua opção por não concorrer à sucessão ao Palácio dos Bandeirantes nas eleições de outubro. "É uma decisão de vida e uma decisão política consciente de que outros companheiros também podem alcançar os mesmos objetivos", disse, fazendo mistério. "Eu não sou insubstituível. Outros podem fazer o que eu gostaria de fazer", acrescentou.
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