DEU EM O GLOBO
Coligação de Cabral teria maior fatia da propaganda eleitoral na televisão, podendo chegar a quase nove minutos
Ludmilla de Lima e Rafael Galdo
Coligação de Cabral teria maior fatia da propaganda eleitoral na televisão, podendo chegar a quase nove minutos
Ludmilla de Lima e Rafael Galdo
As dificuldades do pré-candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho, do PR, de fechar alianças para a corrida eleitoral podem lhe custar caro num fator fundamental da campanha: o tempo de TV. Se seu partido continuar isolado, o ex-governador corre o risco de ter um tempo parecido com o dos nanicos: 35 segundos do PR, mais uma parcela dos seis minutos divididos igualmente entre os candidatos.
Desta forma, considerando um cenário hipotético com seis candidatos, Garotinho teria um minuto e 35 segundos de tempo de TV, dos 18 minutos destinados à propaganda.
Em compensação, seus principais adversários, Sérgio Cabral (PMDB) e Fernando Gabeira (PV), teriam muito mais espaço.
A maior parcela do tempo seria de Cabral. As alianças costuradas por ele até agora lhe renderiam, pelo menos, sete minutos e 12 segundos (ou oito minutos e 12 segundos considerando um pleito com seis candidatos).
Já Gabeira contaria com três minutos e 53 segundos (ou quatro minutos e 53 segundos na mesma hipótese acima), que equivalem à soma das cotas de PV, PSDB, DEM e PPS.
Os cálculos foram feitos com base em estimativas da direção nacional do PSDB, fornecidas pelo deputado Otávio Leite (PSDB). Já na pré-campanha de Cabral, fala-se em cerca de nove minutos de tempo de TV, enquanto Gabeira acredita que terá aproximadamente seis minutos.
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