DEU NO VALOR ECONÔMICO
Paola de Moura, do Rio
Em pouco mais de um mês, o candidato à Presidência José Serra (PSDB) viajou pela segunda vez ao Rio de Janeiro de surpresa. Em baixa nas pesquisas eleitorais no Estado, com 27%, contra 47% da também candidata Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa do Ibope divulgada no início de junho, Serra tenta incentivar os aliados a manter o ânimo. Desta vez, disse que veio a convite da vereadora e presidente do Flamengo, Patrícia Amorim (PSDB), para assistir ao jogo da seleção numa tradicional churrascaria do Leblon, bairro da Zona Sul da cidade, próxima à sede do clube.
Sem chances de conseguir novos aliados políticos para aumentar sua capilaridade dentro do Estado, onde conta com o apoio de apenas três partidos, o DEM, o PPS e uma parte do PV, contra 12 da oponente, agora apela para a maior torcida do Brasil, a do Flamengo. Patrícia Amorim entregou ao candidato duas camisas, a oficial do time e outra nas cores do PSDB, listras azuis e amarelas, mas com todos os patrocínios do Flamengo e seu escudo. Atrás, estava estampado o nome do candidato.
Apesar de ser palmeirense, disse que gosta do Flamengo e chegou a ensaiar vestir a camisa oficial. Depois refletiu: "Acho que não tem problema né? Não tem outro partido com estas cores". Mas, por via das dúvidas, desistiu.
No encontro, nenhum aliado, apenas correligionários. Além de Patrícia, os deputados federais Otávio Leite, Andreia Zito e Índio da Costa, o deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB-RJ), e o ex-deputado Márcio Fortes, atual candidato a vice-governador na chapa de Fernando Gabeira (PV-RJ).
Mas se Serra queria trazer empolgação, não foi o que mostrou ao torcer pela seleção brasileira, talvez por apresentar uma crise de sinusite ou mesmo por sua conhecida falta de traquejo. Tudo bem que o time não ajudou muito, mas Serra sequer mostrou indignação com o pífio desempenho dos canarinhos no primeiro tempo. Mas reclamou que esta era a primeira seleção em que não havia jogadores do Palmeiras no time e citou Dida e Edmundo, entre outros, das Copas anteriores. Durante todo primeiro tempo, não mostrou nenhum sinal de tensão ou de indignação a ponto de os fotógrafos presentes reclamarem da falta de expressividade do candidato.
Perto fim do primeiro período, chegou a comentar baixinho com Patrícia Amorim que se o "Neymar estivesse jogando, o jogo não estaria assim". Mas, no intervalo, ao jornalistas, preferiu não fazer críticas. "Estamos jogando praticamente no campo do adversário. Acho que nós vamos ganhar", sem querer dar palpites.
O segundo tempo, foi um pouco mais animado. Serra demorou um pouco para perceber o primeiro gol e não se levantou. Apenas sorriu e elevou os braços para comemorar. Com o Brasil jogando melhor, o candidato ficou um pouco mais expressivo e até lembrou-se de levantar no segundo gol, um pouco depois do restante das pessoas que também estavam na churrascaria. No gol da Coreia, apenas balançou a cabeça negativamente.
Ao fim, disse que estava satisfeito e que "a seleção estava apenas esquentando". Elogiou os dois gols do Brasil e disse que o primeiro, de Maicon, ficará para a história. Provocado, não quis falar de política e ficou preocupado quando um repórter perguntou se ele estava doente. "Estou aparentando estar doente?", questionou. Mesmo assim, cancelou outros compromissos na cidade e voltou para São Paulo.
Paola de Moura, do Rio
Em pouco mais de um mês, o candidato à Presidência José Serra (PSDB) viajou pela segunda vez ao Rio de Janeiro de surpresa. Em baixa nas pesquisas eleitorais no Estado, com 27%, contra 47% da também candidata Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa do Ibope divulgada no início de junho, Serra tenta incentivar os aliados a manter o ânimo. Desta vez, disse que veio a convite da vereadora e presidente do Flamengo, Patrícia Amorim (PSDB), para assistir ao jogo da seleção numa tradicional churrascaria do Leblon, bairro da Zona Sul da cidade, próxima à sede do clube.
Sem chances de conseguir novos aliados políticos para aumentar sua capilaridade dentro do Estado, onde conta com o apoio de apenas três partidos, o DEM, o PPS e uma parte do PV, contra 12 da oponente, agora apela para a maior torcida do Brasil, a do Flamengo. Patrícia Amorim entregou ao candidato duas camisas, a oficial do time e outra nas cores do PSDB, listras azuis e amarelas, mas com todos os patrocínios do Flamengo e seu escudo. Atrás, estava estampado o nome do candidato.
Apesar de ser palmeirense, disse que gosta do Flamengo e chegou a ensaiar vestir a camisa oficial. Depois refletiu: "Acho que não tem problema né? Não tem outro partido com estas cores". Mas, por via das dúvidas, desistiu.
No encontro, nenhum aliado, apenas correligionários. Além de Patrícia, os deputados federais Otávio Leite, Andreia Zito e Índio da Costa, o deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB-RJ), e o ex-deputado Márcio Fortes, atual candidato a vice-governador na chapa de Fernando Gabeira (PV-RJ).
Mas se Serra queria trazer empolgação, não foi o que mostrou ao torcer pela seleção brasileira, talvez por apresentar uma crise de sinusite ou mesmo por sua conhecida falta de traquejo. Tudo bem que o time não ajudou muito, mas Serra sequer mostrou indignação com o pífio desempenho dos canarinhos no primeiro tempo. Mas reclamou que esta era a primeira seleção em que não havia jogadores do Palmeiras no time e citou Dida e Edmundo, entre outros, das Copas anteriores. Durante todo primeiro tempo, não mostrou nenhum sinal de tensão ou de indignação a ponto de os fotógrafos presentes reclamarem da falta de expressividade do candidato.
Perto fim do primeiro período, chegou a comentar baixinho com Patrícia Amorim que se o "Neymar estivesse jogando, o jogo não estaria assim". Mas, no intervalo, ao jornalistas, preferiu não fazer críticas. "Estamos jogando praticamente no campo do adversário. Acho que nós vamos ganhar", sem querer dar palpites.
O segundo tempo, foi um pouco mais animado. Serra demorou um pouco para perceber o primeiro gol e não se levantou. Apenas sorriu e elevou os braços para comemorar. Com o Brasil jogando melhor, o candidato ficou um pouco mais expressivo e até lembrou-se de levantar no segundo gol, um pouco depois do restante das pessoas que também estavam na churrascaria. No gol da Coreia, apenas balançou a cabeça negativamente.
Ao fim, disse que estava satisfeito e que "a seleção estava apenas esquentando". Elogiou os dois gols do Brasil e disse que o primeiro, de Maicon, ficará para a história. Provocado, não quis falar de política e ficou preocupado quando um repórter perguntou se ele estava doente. "Estou aparentando estar doente?", questionou. Mesmo assim, cancelou outros compromissos na cidade e voltou para São Paulo.
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