DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Candidato das oposições a governador vai a São Paulo marcar visita do presidenciável ao Estado, mas evita contato com o coordenador-geral da campanha, de quem está cada vez mais afastado
Sheila Borges
Ninguém confirma, mas o distanciamento entre os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato a governador, e Sérgio Guerra (PSDB), candidato a deputado federal, está cada vez mais evidente. O tucano viajou a São Paulo ontem, mas não participou do encontro que o peemedebista manteve com o presidenciável José Serra (PSDB), no início da noite. Jarbas foi conversar com Serra sobre a campanha em Pernambuco e convidá-lo a vir ao Estado, no fim do mês, para o primeiro ato público conjunto desta campanha. Após a audiência com Jarbas, Serra recebeu Guerra – coordenador-geral da sua campanha – para organizar uma agenda de trabalho. No caso, os atos públicos previstos para os próximos 15 dias.
Jarbas quer a companhia de Serra em dois eventos no Sertão. Em Petrolina, haverá uma feira agrícola, que reunirá especialistas de todo o País. Em Exu, uma festa em homenagem ao Rei do Baião, o cantor Luiz Gonzaga. Há um ano, Serra esteve naquele município para participar desse mesmo evento. Na ocasião, chegou a cantar trechos de músicas de Gonzagão e colocou um chapéu de vaqueiro. Foi até o sítio onde o músico nasceu. E fez questão de enfatizar que Gonzagão esteve muito presente em sua infância e adolescência, já que morava em um bairro onde havia muitos nordestinos. Caberá a Sérgio Guerra confirmar ou não a participação de Serra nos dois eventos, que acontecem no último fim de semana de julho. Por telefone, o senador tucano antecipou que é “provável” que Serra visite os municípios.
Para driblar a falta de apoio dos prefeitos - já que a maioria está apoiando o governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, e entre os oposicionistas uma parte aderiu ao Palácio -, Jarbas está organizando uma agenda seguindo o formato “pé no chão”. Ou seja, dispensando a estrutura que normalmente é oferecida pelos prefeitos. Em geral, eles mobilizam os correligionários para dar mais “empolgação” às visitas. O peemedebista fará contato direto com os eleitores, visitando feiras e mercados públicos no interior. Tudo vai depender da característica de cada cidade.
O senador já vem adotando essa estratégia no Recife. Nos últimos dias, tem ido a locais públicos sem divulgar nada à imprensa. O objetivo é “sentir o clima” das ruas. Essa estratégia vai ser intensificada nas próximas semanas por conta do recesso do Senado, que só volta ao trabalho em agosto. No próximo fim de semana, Jarbas deve prestigiar uma feira de Caprinos e Ovinos em Sertânia, no Sertão.
Amanhã, em Brasília, ele se reúne com correligionários para definir o nome do coordenador-geral de sua campanha. Os mais cotados são os ex-secretários Fernando Dueire, que integra a equipe de finanças, e Cláudio Marinho, que está no comando do programa de governo. Outro cargo ainda vago é o do coordenador da agenda de trabalho.
Candidato das oposições a governador vai a São Paulo marcar visita do presidenciável ao Estado, mas evita contato com o coordenador-geral da campanha, de quem está cada vez mais afastado
Sheila Borges
Ninguém confirma, mas o distanciamento entre os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato a governador, e Sérgio Guerra (PSDB), candidato a deputado federal, está cada vez mais evidente. O tucano viajou a São Paulo ontem, mas não participou do encontro que o peemedebista manteve com o presidenciável José Serra (PSDB), no início da noite. Jarbas foi conversar com Serra sobre a campanha em Pernambuco e convidá-lo a vir ao Estado, no fim do mês, para o primeiro ato público conjunto desta campanha. Após a audiência com Jarbas, Serra recebeu Guerra – coordenador-geral da sua campanha – para organizar uma agenda de trabalho. No caso, os atos públicos previstos para os próximos 15 dias.
Jarbas quer a companhia de Serra em dois eventos no Sertão. Em Petrolina, haverá uma feira agrícola, que reunirá especialistas de todo o País. Em Exu, uma festa em homenagem ao Rei do Baião, o cantor Luiz Gonzaga. Há um ano, Serra esteve naquele município para participar desse mesmo evento. Na ocasião, chegou a cantar trechos de músicas de Gonzagão e colocou um chapéu de vaqueiro. Foi até o sítio onde o músico nasceu. E fez questão de enfatizar que Gonzagão esteve muito presente em sua infância e adolescência, já que morava em um bairro onde havia muitos nordestinos. Caberá a Sérgio Guerra confirmar ou não a participação de Serra nos dois eventos, que acontecem no último fim de semana de julho. Por telefone, o senador tucano antecipou que é “provável” que Serra visite os municípios.
Para driblar a falta de apoio dos prefeitos - já que a maioria está apoiando o governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, e entre os oposicionistas uma parte aderiu ao Palácio -, Jarbas está organizando uma agenda seguindo o formato “pé no chão”. Ou seja, dispensando a estrutura que normalmente é oferecida pelos prefeitos. Em geral, eles mobilizam os correligionários para dar mais “empolgação” às visitas. O peemedebista fará contato direto com os eleitores, visitando feiras e mercados públicos no interior. Tudo vai depender da característica de cada cidade.
O senador já vem adotando essa estratégia no Recife. Nos últimos dias, tem ido a locais públicos sem divulgar nada à imprensa. O objetivo é “sentir o clima” das ruas. Essa estratégia vai ser intensificada nas próximas semanas por conta do recesso do Senado, que só volta ao trabalho em agosto. No próximo fim de semana, Jarbas deve prestigiar uma feira de Caprinos e Ovinos em Sertânia, no Sertão.
Amanhã, em Brasília, ele se reúne com correligionários para definir o nome do coordenador-geral de sua campanha. Os mais cotados são os ex-secretários Fernando Dueire, que integra a equipe de finanças, e Cláudio Marinho, que está no comando do programa de governo. Outro cargo ainda vago é o do coordenador da agenda de trabalho.
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