" Vinte anos depois daqueles escritos de Armênio Guedes, alguns autores consolidariam a matriz que ultimamente vêm sendo chamada de “campo da revolução passiva”. Trata-se de uma matriz de raiz pecebista na qual a uma moderna interpretação do Brasil se associa uma orientação política que por sua vez requer aferição crítica das suas consequências práticas. Usualmente, os militantes desse campo avaliam suas próprias ações tomando por base o avanço da democratização da vida nacional e o aperfeiçoamento do estado democrático de direito. Essa construção viria não só convalidar o estilo antigo de pensar e agir do PCB como oferecer referenciais aos protagonistas do reformismo democrático situado no mundo brasileiro dos nossos tempos. "
(Raimundo Santos, cf. Teoria e prática no nosso marxismo político, texto inédito (2010).)
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