DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Norma determina que siglas submetam linhas gerais do programa de governo para registrar
candidaturas Nos discursos enviados ao tribunal, candidato faz críticas ao governo federal e compara Lula a rei francês absolutista
Breno Costa
DE SÃO PAULO - O PSDB entregou ontem ao Tribunal Superior Eleitoral dois discursos de seu candidato à Presidência, José Serra, proferidos em abril e em junho, como diretrizes gerais do seu programa de governo, ainda em elaboração.
Os documentos foram enviados ao TSE no início da noite de ontem, no limite do prazo legal. Neles, Serra ataca o governo federal, fala de suas origens, e compara, veladamente, o presidente Lula ao rei francês Luís 14, cujo lema era "o Estado sou eu".
Para explicar o motivo pelo qual a sigla apresentou os discursos como as linhas gerais do programa de governo, a Folha tentou -sem sucesso- contato com o coordenador do programa de governo de Serra, Xico Graziano.
O advogado do PSDB Ricardo Penteado, por sua vez, nega que tenha havido falta de tempo para elaborar um documento específico. "Chegou-se à conclusão de que os discursos já continham essas diretrizes", disse.
Os discursos em questão foram proferidos por Serra no lançamento de sua pré-candidatura, em Brasília, no dia 10 de abril, e na oficialização de sua candidatura, em Salvador, no último dia 12.
Em sua última fala, o candidato tucano faz algumas promessas, agora oficializadas, como "acabar com a "miséria absoluta" no país" e criar mais de 1 milhão de vagas em escolas técnicas.
No discurso, o tucano também citou a necessidade de ter "prioridades claras".
Uma série de promessas feitas por ele durante a pré-campanha -como a criação dos ministérios da Segurança Pública e das pessoas com deficiência- não são citadas nos discursos, porém.
A ideia do PSDB é recolher propostas pela internet ao longo da campanha. Para isso, foi criado um site para receber a contribuição dos eleitores. As propostas encaminhadas são filtradas pela equipe de elaboração do programa de governo.
Norma determina que siglas submetam linhas gerais do programa de governo para registrar
candidaturas Nos discursos enviados ao tribunal, candidato faz críticas ao governo federal e compara Lula a rei francês absolutista
Breno Costa
DE SÃO PAULO - O PSDB entregou ontem ao Tribunal Superior Eleitoral dois discursos de seu candidato à Presidência, José Serra, proferidos em abril e em junho, como diretrizes gerais do seu programa de governo, ainda em elaboração.
Os documentos foram enviados ao TSE no início da noite de ontem, no limite do prazo legal. Neles, Serra ataca o governo federal, fala de suas origens, e compara, veladamente, o presidente Lula ao rei francês Luís 14, cujo lema era "o Estado sou eu".
Para explicar o motivo pelo qual a sigla apresentou os discursos como as linhas gerais do programa de governo, a Folha tentou -sem sucesso- contato com o coordenador do programa de governo de Serra, Xico Graziano.
O advogado do PSDB Ricardo Penteado, por sua vez, nega que tenha havido falta de tempo para elaborar um documento específico. "Chegou-se à conclusão de que os discursos já continham essas diretrizes", disse.
Os discursos em questão foram proferidos por Serra no lançamento de sua pré-candidatura, em Brasília, no dia 10 de abril, e na oficialização de sua candidatura, em Salvador, no último dia 12.
Em sua última fala, o candidato tucano faz algumas promessas, agora oficializadas, como "acabar com a "miséria absoluta" no país" e criar mais de 1 milhão de vagas em escolas técnicas.
No discurso, o tucano também citou a necessidade de ter "prioridades claras".
Uma série de promessas feitas por ele durante a pré-campanha -como a criação dos ministérios da Segurança Pública e das pessoas com deficiência- não são citadas nos discursos, porém.
A ideia do PSDB é recolher propostas pela internet ao longo da campanha. Para isso, foi criado um site para receber a contribuição dos eleitores. As propostas encaminhadas são filtradas pela equipe de elaboração do programa de governo.
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