DEU EM O GLOBO
Antonio Werneck e Vera Araújo
RIO - Uma operação não autorizada pelo comando da Segurança Pública feita por 12 policiais militares, para tentar prender o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico nas favelas do Vidigal e da Rocinha, estaria por trás da manhã de terror vivida neste sábado por centenas de turistas e moradores de São Conrado. A informação, obtida com fontes do GLOBO, não foi confirmada pela PM, mas será investigada.
Os policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 23 BPM (Leblon) foram informados da presença do bandido na Favela do Vidigal, ainda de madrugada. Nem estaria em uma festa acompanhado de ao menos 60 traficantes armados com fuzis, metralhadoras e pistolas. Ele chegou à favela por volta de 5h, anunciando bebidade de graça para os cúmplices e moradores.
Antonio Werneck e Vera Araújo
RIO - Uma operação não autorizada pelo comando da Segurança Pública feita por 12 policiais militares, para tentar prender o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico nas favelas do Vidigal e da Rocinha, estaria por trás da manhã de terror vivida neste sábado por centenas de turistas e moradores de São Conrado. A informação, obtida com fontes do GLOBO, não foi confirmada pela PM, mas será investigada.
Os policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 23 BPM (Leblon) foram informados da presença do bandido na Favela do Vidigal, ainda de madrugada. Nem estaria em uma festa acompanhado de ao menos 60 traficantes armados com fuzis, metralhadoras e pistolas. Ele chegou à favela por volta de 5h, anunciando bebidade de graça para os cúmplices e moradores.
Ao deixar a comunidade, às 7h15m, os policiais - todos à paisana - tomaram um dos acessos da Avenida Presidente João Goulart, principal ligação entre a Avenida Niemeyer e o alto do morro, e ficaram esperando, escondidos.
Surpreendidos pelos PMs, Nem e seu bando, que seguiam em comboio para a Favela da Rocinha, reagiram a tiros. A intensa troca de tiros aconteceu por volta das 7h30m.
Moradores do Vidigal confirmaram que Nem e seus cúmplices estavam numa festa no alto da favela, no final da Avenida João Goulart, uma das principais ruas da comunidade. Segundo fontes do GLOBO, Nem e seus cúmplices obrigaram a dois motoristas de Vans, do Vidigal, que os transportassem até a Rocinha, quando o grupo cruzou com policiais militares e começou o tiroteio.
Segundo o coronel Paulo Henrique Moraes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), há suspeitas de que Nem tenha se ferido durante o confronto, mas a polícia não sabe de seu paradeiro.
Na ação, 35 pessoas foram feitas reféns, entre elas, alguns hóspedes do Hotel Intercontinental, que foi invadido pelo grupo armado. Um mulher que, segundo a Secretaria de Segurança Pública, trabalhava para o tráfico de drogas na Rocinha e era foragida da Justiça, morreu no confronto. Duas pessoas ficaram feridas. Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel, Couto na Gávea.
Na comunidade, moradores contam que Nem desconfia que o líder da Associação de Moradores do Vidigal, José Valdir Cavalcante, o Zé da Rádio, candidato a deputado estadual, tenha procurado a polícia para denunciá-lo. Na sexta-feira, o traficante expulsou Zé do Rádio, que teria feito algo que o desagradou, embora já tivesse sido avisado. O líder comunitário teria jurado vingança, dizendo que procuraria à 15 DP (Gávea). No morro, para onde voltou, o traficante disse que Zé do Rádio "será a bola da vez".
Surpreendidos pelos PMs, Nem e seu bando, que seguiam em comboio para a Favela da Rocinha, reagiram a tiros. A intensa troca de tiros aconteceu por volta das 7h30m.
Moradores do Vidigal confirmaram que Nem e seus cúmplices estavam numa festa no alto da favela, no final da Avenida João Goulart, uma das principais ruas da comunidade. Segundo fontes do GLOBO, Nem e seus cúmplices obrigaram a dois motoristas de Vans, do Vidigal, que os transportassem até a Rocinha, quando o grupo cruzou com policiais militares e começou o tiroteio.
Segundo o coronel Paulo Henrique Moraes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), há suspeitas de que Nem tenha se ferido durante o confronto, mas a polícia não sabe de seu paradeiro.
Na ação, 35 pessoas foram feitas reféns, entre elas, alguns hóspedes do Hotel Intercontinental, que foi invadido pelo grupo armado. Um mulher que, segundo a Secretaria de Segurança Pública, trabalhava para o tráfico de drogas na Rocinha e era foragida da Justiça, morreu no confronto. Duas pessoas ficaram feridas. Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel, Couto na Gávea.
Na comunidade, moradores contam que Nem desconfia que o líder da Associação de Moradores do Vidigal, José Valdir Cavalcante, o Zé da Rádio, candidato a deputado estadual, tenha procurado a polícia para denunciá-lo. Na sexta-feira, o traficante expulsou Zé do Rádio, que teria feito algo que o desagradou, embora já tivesse sido avisado. O líder comunitário teria jurado vingança, dizendo que procuraria à 15 DP (Gávea). No morro, para onde voltou, o traficante disse que Zé do Rádio "será a bola da vez".
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