Elenilce Bottari - O Globo; Reuters
RIO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem a política de segurança pública do governo federal ao comentar a invasão de um hotel no Rio, após confronto entre traficantes e policiais. O tucano, que fez campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, classificou a ação como ousada
- Essa ação ousada do crime organizado com a invasão que aconteceu no Intercontinental, no Rio de Janeiro, mostra a necessidade daquilo que eu tenho dito, que o governo federal se jogue na luta pela segurança, que o presidente da República se jogue na luta pela segurança do nosso povo - afirmou.
Para Serra, não há no Brasil combate efetivo ao tráfico de drogas e armas.
- A base do crime organizado é o contrabando de armas e de drogas, isto é uma tarefa federal. Isto mostra, o que aconteceu hoje, que a situação de segurança continua precária - disse o tucano, que voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública.
- Um fato como esse prejudica a imagem do Rio no exterior (...) O governador que não trabalha direito, desperta o crime em outros estados - acrescentou.
O tucano disse ainda que a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio de Janeiro, embora importante, não é suficiente para o combate à criminalidade.
- É evidente que o programa de ocupação parcial de algumas unidades do Rio é insuficiente para poder segurar esse agravamento da segurança. É algo positivo, mas está longe de representar os investimentos necessários para realmente se vencer o crime organizado - afirmou.
Em entrevista, Serra criticou também a política externa do governo Lula em relação à vizinha Bolívia:
- Por exemplo, no contrabando de armas e drogas que se faz livremente. A Bolívia produz 80% da droga que vem para o Brasil =m e o governo brasileiro não faz nada, em relação ao governo boliviano. O governo boliviano deveria segurar a exportação da droga e o governo brasileiro não toma conta das suas fronteiras. Se tomar conta, se pressionar os outros países para não exportarem drogas, isto ajuda a segurança no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, na Bahia, em São Paulo, porque o problema da segurança é grave no Brasil inteiro. Há estados que vão melhor, estados que vão pior, mas a gravidade é geral.
O candidato do PSDB também minimizou a ação que o PT afirma que levará à Justiça Eleitoral contra o programa tucano que mostra uma imagem em que Serra aparece ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- São bobagens e factoides do PT, essa é uma tradição. Eles atacam e processam as vítimas - disse.
RIO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem a política de segurança pública do governo federal ao comentar a invasão de um hotel no Rio, após confronto entre traficantes e policiais. O tucano, que fez campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, classificou a ação como ousada
- Essa ação ousada do crime organizado com a invasão que aconteceu no Intercontinental, no Rio de Janeiro, mostra a necessidade daquilo que eu tenho dito, que o governo federal se jogue na luta pela segurança, que o presidente da República se jogue na luta pela segurança do nosso povo - afirmou.
Para Serra, não há no Brasil combate efetivo ao tráfico de drogas e armas.
- A base do crime organizado é o contrabando de armas e de drogas, isto é uma tarefa federal. Isto mostra, o que aconteceu hoje, que a situação de segurança continua precária - disse o tucano, que voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública.
- Um fato como esse prejudica a imagem do Rio no exterior (...) O governador que não trabalha direito, desperta o crime em outros estados - acrescentou.
O tucano disse ainda que a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio de Janeiro, embora importante, não é suficiente para o combate à criminalidade.
- É evidente que o programa de ocupação parcial de algumas unidades do Rio é insuficiente para poder segurar esse agravamento da segurança. É algo positivo, mas está longe de representar os investimentos necessários para realmente se vencer o crime organizado - afirmou.
Em entrevista, Serra criticou também a política externa do governo Lula em relação à vizinha Bolívia:
- Por exemplo, no contrabando de armas e drogas que se faz livremente. A Bolívia produz 80% da droga que vem para o Brasil =m e o governo brasileiro não faz nada, em relação ao governo boliviano. O governo boliviano deveria segurar a exportação da droga e o governo brasileiro não toma conta das suas fronteiras. Se tomar conta, se pressionar os outros países para não exportarem drogas, isto ajuda a segurança no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, na Bahia, em São Paulo, porque o problema da segurança é grave no Brasil inteiro. Há estados que vão melhor, estados que vão pior, mas a gravidade é geral.
O candidato do PSDB também minimizou a ação que o PT afirma que levará à Justiça Eleitoral contra o programa tucano que mostra uma imagem em que Serra aparece ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- São bobagens e factoides do PT, essa é uma tradição. Eles atacam e processam as vítimas - disse.
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