DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Jorge Siqueira, prestador de serviço, atua na equipe do PT desde a pré-campanha
Jorge Luiz Siqueira, integrante da campanha de Dilma Rousseff (PT) como prestador de serviço, é o dono do flat em Brasília onde o jornalista Amaury Ribeiro Jr. se hospedou na época em que se reunia com o "grupo de inteligência" da candidata.
Amaury, pivô da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB, disse à Polícia Federal que sua estadia havia sido custeada por alguém chamado Jorge, do PT.
Segundo o jornalista, foi nesse imóvel que o deputado estadual licenciado Rui Falcão (PT-SP) teria copiado o material de seu computador. O deputado nega.
Siqueira era gerente de despesas da Lanza - que foi desligada da campanha petista depois de revelada a atuação do grupo - e, com a saída, migrou para a nova contratada, a Pepper. Siqueira não foi localizado para comentar o caso.
Pivô da quebra de sigilo usou flat de assessor ligado ao PT
Jorge Luiz Siqueira, dono do imóvel, atuava na Lanza na pré-campanha
Segundo depoimento à PF, Amaury disse que foi neste local que um petista copiou dados de seu computador
Fernanda Odilla, Valdo Cruz, Márcio Falcão e Silvio Navarro
BRASÍLIA, SÃO PAULO - O jornalista Amaury Ribeiro Jr., pivô da quebra de sigilos de tucanos ligados a José Serra (PSDB), ficou hospedado em flat de um contratado da Pepper, empresa prestadora de serviços da campanha de Dilma Rousseff (PT).
Amaury usou o apartamento de Jorge Luiz Siqueira quando se reuniu com o "grupo de inteligência" da pré-campanha petista, no restaurante Fritz. Na ocasião, foi discutida a elaboração de um dossiê contra tucanos.
À época do encontro, o responsável pela comunicação da pré-campanha era o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação.
Siqueira trabalhou quatro anos como coordenador-geral de logística do Ministério da Agricultura. Deixou o cargo em maio do ano passado e passou a trabalhar na Lanza.
Na época, Siqueira era gerente de despesas da Lanza.
À Polícia Federal Amaury se referiu a Jorge como "responsável pela administração de gastos da casa do Lago Sul" usada nessa fase.
Depois da revelação de que Lanzetta estava montando o "grupo de inteligência", a Lanza deixou a campanha. Siqueira, então, foi incorporado pela Pepper Comunicação Interativa, assim como a maioria dos contratados para trabalhar na campanha.
A assessoria da Pepper confirmou a informação.
Segundo a Folha apurou, Siqueira cedeu seu apartamento para Amaury a pedido de Lanzetta. Ele emprestava o flat para a campanha para hospedagens provisórias.
Amaury disse à PF que foi nesse local que o deputado Rui Falcão (PT-SP) teria copiado de seu computador dados do sigilo dos tucanos.
O deputado nega.
Siqueira e Lanzetta têm outro amigo em comum ligado à campanha de Dilma: o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, cuja família detém duas empresas -Dialog e Gráfica Brasil- que ganharam mais de R$ 200 milhões em contratos com o governo.
Bené foi o responsável por negociar o aluguel de uma casa no Lago Sul, região nobre de Brasília, onde trabalhou a equipe de imprensa da petista. Lanza e Pepper dividiram o espaço.
Bené esteve na reunião com integrantes do então "grupo de inteligência" no restaurante Fritz, em Brasília. Também participaram Lanzetta, Amaury e um delegado da PF aposentado.
A Folha tentou falar ontem com Lanzetta, mas ele não foi localizado. A reportagem tentou também contatar Siqueira, mas a assessoria da Pepper informou que ele estava em São Paulo por problemas pessoais.
Jorge Siqueira, prestador de serviço, atua na equipe do PT desde a pré-campanha
Jorge Luiz Siqueira, integrante da campanha de Dilma Rousseff (PT) como prestador de serviço, é o dono do flat em Brasília onde o jornalista Amaury Ribeiro Jr. se hospedou na época em que se reunia com o "grupo de inteligência" da candidata.
Amaury, pivô da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB, disse à Polícia Federal que sua estadia havia sido custeada por alguém chamado Jorge, do PT.
Segundo o jornalista, foi nesse imóvel que o deputado estadual licenciado Rui Falcão (PT-SP) teria copiado o material de seu computador. O deputado nega.
Siqueira era gerente de despesas da Lanza - que foi desligada da campanha petista depois de revelada a atuação do grupo - e, com a saída, migrou para a nova contratada, a Pepper. Siqueira não foi localizado para comentar o caso.
Pivô da quebra de sigilo usou flat de assessor ligado ao PT
Jorge Luiz Siqueira, dono do imóvel, atuava na Lanza na pré-campanha
Segundo depoimento à PF, Amaury disse que foi neste local que um petista copiou dados de seu computador
Fernanda Odilla, Valdo Cruz, Márcio Falcão e Silvio Navarro
BRASÍLIA, SÃO PAULO - O jornalista Amaury Ribeiro Jr., pivô da quebra de sigilos de tucanos ligados a José Serra (PSDB), ficou hospedado em flat de um contratado da Pepper, empresa prestadora de serviços da campanha de Dilma Rousseff (PT).
Amaury usou o apartamento de Jorge Luiz Siqueira quando se reuniu com o "grupo de inteligência" da pré-campanha petista, no restaurante Fritz. Na ocasião, foi discutida a elaboração de um dossiê contra tucanos.
À época do encontro, o responsável pela comunicação da pré-campanha era o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação.
Siqueira trabalhou quatro anos como coordenador-geral de logística do Ministério da Agricultura. Deixou o cargo em maio do ano passado e passou a trabalhar na Lanza.
Na época, Siqueira era gerente de despesas da Lanza.
À Polícia Federal Amaury se referiu a Jorge como "responsável pela administração de gastos da casa do Lago Sul" usada nessa fase.
Depois da revelação de que Lanzetta estava montando o "grupo de inteligência", a Lanza deixou a campanha. Siqueira, então, foi incorporado pela Pepper Comunicação Interativa, assim como a maioria dos contratados para trabalhar na campanha.
A assessoria da Pepper confirmou a informação.
Segundo a Folha apurou, Siqueira cedeu seu apartamento para Amaury a pedido de Lanzetta. Ele emprestava o flat para a campanha para hospedagens provisórias.
Amaury disse à PF que foi nesse local que o deputado Rui Falcão (PT-SP) teria copiado de seu computador dados do sigilo dos tucanos.
O deputado nega.
Siqueira e Lanzetta têm outro amigo em comum ligado à campanha de Dilma: o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, cuja família detém duas empresas -Dialog e Gráfica Brasil- que ganharam mais de R$ 200 milhões em contratos com o governo.
Bené foi o responsável por negociar o aluguel de uma casa no Lago Sul, região nobre de Brasília, onde trabalhou a equipe de imprensa da petista. Lanza e Pepper dividiram o espaço.
Bené esteve na reunião com integrantes do então "grupo de inteligência" no restaurante Fritz, em Brasília. Também participaram Lanzetta, Amaury e um delegado da PF aposentado.
A Folha tentou falar ontem com Lanzetta, mas ele não foi localizado. A reportagem tentou também contatar Siqueira, mas a assessoria da Pepper informou que ele estava em São Paulo por problemas pessoais.
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