DEU EM O GLOBO
O médico Jacob Kligerman, que atendeu José Serra depois de ele ser atingido por petistas, disse que estuda ação contra o presidente Lula, como noticiou ontem Ancelmo Gois em sua coluna.
Paulo Marqueiro
O GLOBO: O senhor pretende entrar com uma ação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelas declarações que ele deu em relação ao atendimento prestado ao candidato José Serra?
JACOB KLIGERMAN: Como ficou evidenciado pela reportagem da Rede Globo, não houve farsa. O que houve foi um atendimento médico qualificado. Ele (Serra) precisou vir ao meu consultório. Então quero uma retratação, porque não sou farsante. Pelo próprio Código de Ética da Medicina, eu tive o exercício da profissão criticado. Ele é presidente da República, merece respeito. Mas farei o que for compatível (com a situação).
O senhor já entrou com a ação contra o presidente ou ainda vai entrar?
KLIGERMAN: Estou estudando ainda
Que tipo de ação seria? De reparação de danos?
KLIGERMAN: Não, não é uma questão de reparação. Eu quero uma retratação. Dei atendimento, não foi farsa. Estou indignado.
O senhor ficou aborrecido também com a forma como o presidente se referiu ao senhor, dizendo que tinha sido secretário de Saúde de Cesar Maia e diretor do Inca na gestão de Serra como ministro da Saúde?
KLIGERMAN: Ter sido do Inca e secretário de Saúde não é ofensa, é orgulho. Tenho 43 anos de Inca. Além disso, não tenho ligação política com ele. Não sou membro do PSDB. Ele me procurou porque temos uma relação de amizade.
Por que ele foi ao seu consultório?
KLIGERMAN: Ele me telefonou. Estava no Aeroporto Santos Dumont. Estava tonto, nauseado. Eu não tinha como sair do consultório, então pedi que ele viesse aqui (em Botafogo). Pedi uma tomografia, que deu normal. E sugeri que parasse as atividades aquele dia e ficasse em observação.
O médico Jacob Kligerman, que atendeu José Serra depois de ele ser atingido por petistas, disse que estuda ação contra o presidente Lula, como noticiou ontem Ancelmo Gois em sua coluna.
Paulo Marqueiro
O GLOBO: O senhor pretende entrar com uma ação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelas declarações que ele deu em relação ao atendimento prestado ao candidato José Serra?
JACOB KLIGERMAN: Como ficou evidenciado pela reportagem da Rede Globo, não houve farsa. O que houve foi um atendimento médico qualificado. Ele (Serra) precisou vir ao meu consultório. Então quero uma retratação, porque não sou farsante. Pelo próprio Código de Ética da Medicina, eu tive o exercício da profissão criticado. Ele é presidente da República, merece respeito. Mas farei o que for compatível (com a situação).
O senhor já entrou com a ação contra o presidente ou ainda vai entrar?
KLIGERMAN: Estou estudando ainda
Que tipo de ação seria? De reparação de danos?
KLIGERMAN: Não, não é uma questão de reparação. Eu quero uma retratação. Dei atendimento, não foi farsa. Estou indignado.
O senhor ficou aborrecido também com a forma como o presidente se referiu ao senhor, dizendo que tinha sido secretário de Saúde de Cesar Maia e diretor do Inca na gestão de Serra como ministro da Saúde?
KLIGERMAN: Ter sido do Inca e secretário de Saúde não é ofensa, é orgulho. Tenho 43 anos de Inca. Além disso, não tenho ligação política com ele. Não sou membro do PSDB. Ele me procurou porque temos uma relação de amizade.
Por que ele foi ao seu consultório?
KLIGERMAN: Ele me telefonou. Estava no Aeroporto Santos Dumont. Estava tonto, nauseado. Eu não tinha como sair do consultório, então pedi que ele viesse aqui (em Botafogo). Pedi uma tomografia, que deu normal. E sugeri que parasse as atividades aquele dia e ficasse em observação.
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