DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Dilma Rousseff está de volta ao Brasil. Após quase uma semana longe da guerra por espaço no seu futuro governo, ela terá de enfrentar a dura realidade que é montar uma equipe ministerial.
Dependesse apenas de sua vontade, o ministério já estaria escalado e pronto para entrar em campo. Inclusive com escolhas de nomes entre os partidos aliados.Só que Dilma, agora, não é mais a ministra da Casa Civil, quando se posicionava contra algumas indicações feitas ao presidente Lula e até apostava que conseguiria barrar esse e aquele nome.
Muitas vezes, descobriu que seu desejo, de ministra técnica, não prevalecia sobre as necessidades políticas de um presidente envolvido na montagem de uma maioria confiável no Congresso.
Amigos acreditam que Dilma vá ser mais rigorosa na triagem técnica dos nomes, mas reconhecem que ela já não é mais aquela técnica inflexível, que costumava dizer que tal político não seria nomeado nem sobre seu cadáver. E era.Seus coordenadores de campanha apostam ainda que a fase eleitoral foi um curso intensivo de negociação política, em que ela aprendeu a ter mais jogo de cintura para lidar com os aliados.
Nessa fase inicial, contudo, a maior dor de cabeça virá do seu próprio partido. A máquina petista sonha em ter mais poder num governo Dilma, depois de ser obrigada a seguir os desejos de Lula -o presidente que ficou bem maior que seu partido.
Até aqui, petistas se engalfinham em dois tipos de refregas. Com os aliados e entre si. Não por acaso, algumas alas do partido desejam aproveitar a crise do Enem para derrubar Fernando Haddad do Ministério da Educação. Tem muito mais a ver com ocupação política do que com competência.
A vantagem de Dilma é que, depois de tanto tempo de governo, já conhece muito bem essas briguinhas. Será, porém, seu primeiro teste como presidente eleita.
BRASÍLIA - Dilma Rousseff está de volta ao Brasil. Após quase uma semana longe da guerra por espaço no seu futuro governo, ela terá de enfrentar a dura realidade que é montar uma equipe ministerial.
Dependesse apenas de sua vontade, o ministério já estaria escalado e pronto para entrar em campo. Inclusive com escolhas de nomes entre os partidos aliados.Só que Dilma, agora, não é mais a ministra da Casa Civil, quando se posicionava contra algumas indicações feitas ao presidente Lula e até apostava que conseguiria barrar esse e aquele nome.
Muitas vezes, descobriu que seu desejo, de ministra técnica, não prevalecia sobre as necessidades políticas de um presidente envolvido na montagem de uma maioria confiável no Congresso.
Amigos acreditam que Dilma vá ser mais rigorosa na triagem técnica dos nomes, mas reconhecem que ela já não é mais aquela técnica inflexível, que costumava dizer que tal político não seria nomeado nem sobre seu cadáver. E era.Seus coordenadores de campanha apostam ainda que a fase eleitoral foi um curso intensivo de negociação política, em que ela aprendeu a ter mais jogo de cintura para lidar com os aliados.
Nessa fase inicial, contudo, a maior dor de cabeça virá do seu próprio partido. A máquina petista sonha em ter mais poder num governo Dilma, depois de ser obrigada a seguir os desejos de Lula -o presidente que ficou bem maior que seu partido.
Até aqui, petistas se engalfinham em dois tipos de refregas. Com os aliados e entre si. Não por acaso, algumas alas do partido desejam aproveitar a crise do Enem para derrubar Fernando Haddad do Ministério da Educação. Tem muito mais a ver com ocupação política do que com competência.
A vantagem de Dilma é que, depois de tanto tempo de governo, já conhece muito bem essas briguinhas. Será, porém, seu primeiro teste como presidente eleita.
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