DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Sinceramente, dá para até para desconfiar que o deputado Paulo Bornhausen (SC), eleito líder do DEM na Câmara, tem algum assessor infiltrado no campo governista, que não para de produzir munição para ele resistir na frágil trincheira oposicionista.
Apesar dos dez governadores que terá em 2011, inclusive em São Paulo e Minas, a oposição vai comer o pão que o diabo amassou para sobreviver no Congresso.
Numa estimativa (porque depende de decisões judiciais e porque há dissidentes nos partidos), o governo Dilma terá 400 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores -cerca de 80% da Câmara e 60% do Senado.
Dilma, portanto, terá poder para, por exemplo, mudar a Constituição e criar impostos. Assim, Bornhausen não sabe se a sucessão de erros e irregularidades pós-eleição é para rir ou para chorar.
Como o espaço é curto, só deu para relacionar ontem aqui a ressurreição da CPMF (Bornhausen foi um dos líderes da derrota do imposto no Congresso), o Enem sem licitação, a turbina rachada de Itaipu, os aumentos salariais em tramitação e a suspeita de desequilíbrio fiscal em 2011. Além, claro, dessa história de a Caixa Econômica Federal comprar 49% de um banco com contas maquiadas e controlado justamente por Silvio Santos, o que sempre "vem aí".
Mas há muito mais munição para DEM, PSDB e PPS, como a recomendação do Tribunal de Contas da União para paralisar 32 obras, 18 delas do PAC. Ou a lista da equipe de transição de Lula para Dilma (ou seria de Lula para Lula?), que inclui uma advogada envolvida no escândalo dos sanguessugas e até a cabeleireira gaúcha que a presidente eleita herda da candidata.
Lula reage ao TCU como reagiu à Justiça Eleitoral: não deu a menor bola. E a equipe de transição remete à governadora Ana Júlia Carepa (PA), que nomeou para o gabinete a cabeleireira e a esteticista. Ah! E acabou não sendo reeleita.
BRASÍLIA - Sinceramente, dá para até para desconfiar que o deputado Paulo Bornhausen (SC), eleito líder do DEM na Câmara, tem algum assessor infiltrado no campo governista, que não para de produzir munição para ele resistir na frágil trincheira oposicionista.
Apesar dos dez governadores que terá em 2011, inclusive em São Paulo e Minas, a oposição vai comer o pão que o diabo amassou para sobreviver no Congresso.
Numa estimativa (porque depende de decisões judiciais e porque há dissidentes nos partidos), o governo Dilma terá 400 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores -cerca de 80% da Câmara e 60% do Senado.
Dilma, portanto, terá poder para, por exemplo, mudar a Constituição e criar impostos. Assim, Bornhausen não sabe se a sucessão de erros e irregularidades pós-eleição é para rir ou para chorar.
Como o espaço é curto, só deu para relacionar ontem aqui a ressurreição da CPMF (Bornhausen foi um dos líderes da derrota do imposto no Congresso), o Enem sem licitação, a turbina rachada de Itaipu, os aumentos salariais em tramitação e a suspeita de desequilíbrio fiscal em 2011. Além, claro, dessa história de a Caixa Econômica Federal comprar 49% de um banco com contas maquiadas e controlado justamente por Silvio Santos, o que sempre "vem aí".
Mas há muito mais munição para DEM, PSDB e PPS, como a recomendação do Tribunal de Contas da União para paralisar 32 obras, 18 delas do PAC. Ou a lista da equipe de transição de Lula para Dilma (ou seria de Lula para Lula?), que inclui uma advogada envolvida no escândalo dos sanguessugas e até a cabeleireira gaúcha que a presidente eleita herda da candidata.
Lula reage ao TCU como reagiu à Justiça Eleitoral: não deu a menor bola. E a equipe de transição remete à governadora Ana Júlia Carepa (PA), que nomeou para o gabinete a cabeleireira e a esteticista. Ah! E acabou não sendo reeleita.
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