“Os limites desse tipo de conexão entre o público e o privado, o interesse geral e o particularismo são, entretanto, fluídos. O reforço do espírito verdadeiramente democrático, baseado nos valores de liberdade e responsabilidade, da separação entre os poderes e da delegação representativa precisa ser permanentemente cuidado para que não se jogue fora a criança com a água do banho, sob a justificativa de haver “avanços sociais substantivos” logrados por governos personalistas ou de partidos quase-únicos, que de democráticos têm muito pouco. “
(Fernando Henrique Cardoso, no livro ‘Xadrez internacional e social-democracia’, pag. 141- Editora Paz e Terra, São Paulo 2010.)
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