DEU EM O GLOBO
Partido diz que falta de espaço prejudicará governabilidade de Dilma
BRASÍLIA. A oferta da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) foi interpretada pelos peemedebistas como uma humilhação. Diante da pressão do partido para ter cinco ministérios, a presidente eleita, Dilma Rousseff, resolveu endurecer oferecendo apenas quatro pastas e a SAE no lugar do quinto ministério que o vice-presidente eleito, Michel Temer, ainda tenta negociar. Mas para o PMDB, o gesto foi recebido como uma ofensa, pois foi oferecido "um ministério de nada" para um dos principais quadros do partido.
Os peemedebistas estão contrariados porque enxergam no gesto uma tentativa de Dilma e da equipe de transição de desestabilizar e enquadrar o partido. De forma reservada, eles agora falam que o poderoso Ministério das Cidades nunca foi recusado pelo PMDB, porque a pasta não foi oferecida de forma efetiva por Dilma. Diferentemente do que foi anunciado nos últimos dias, o Ministério das Cidades não foi dado como compensação pela perda dos ministérios da Integração Nacional e de Comunicações.
Na semana passada, Dilma bateu o martelo e reservou para o PMDB quatro pastas: Previdência, Turismo, Minas e Energia - que volta para o senador Edison Lobão (PMDB-MA) - e Agricultura, onde será mantido Wagner Rossi. Temer chegou a perguntar diretamente para Dilma se o partido ficaria com o Ministério das Cidades, mas ouviu que ainda não poderia oferecer a pasta para o PMDB.
Um cacique peemedebista reconhece que não haverá um rompimento com a presidente eleita. Há, porém, o aviso de que, sem um comando do PMDB fortalecido, Dilma terá dificuldades de governabilidade, pois negociará no varejo com os parlamentares no Congresso Nacional. Esse dirigente do PMDB lembra que Dilma corre o risco de cometer o mesmo erro que o presidente Lula, em 2003, cometeu ao recusar o PMDB no governo e teve problemas de governabilidade no primeiro mandato.
Partido diz que falta de espaço prejudicará governabilidade de Dilma
BRASÍLIA. A oferta da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) foi interpretada pelos peemedebistas como uma humilhação. Diante da pressão do partido para ter cinco ministérios, a presidente eleita, Dilma Rousseff, resolveu endurecer oferecendo apenas quatro pastas e a SAE no lugar do quinto ministério que o vice-presidente eleito, Michel Temer, ainda tenta negociar. Mas para o PMDB, o gesto foi recebido como uma ofensa, pois foi oferecido "um ministério de nada" para um dos principais quadros do partido.
Os peemedebistas estão contrariados porque enxergam no gesto uma tentativa de Dilma e da equipe de transição de desestabilizar e enquadrar o partido. De forma reservada, eles agora falam que o poderoso Ministério das Cidades nunca foi recusado pelo PMDB, porque a pasta não foi oferecida de forma efetiva por Dilma. Diferentemente do que foi anunciado nos últimos dias, o Ministério das Cidades não foi dado como compensação pela perda dos ministérios da Integração Nacional e de Comunicações.
Na semana passada, Dilma bateu o martelo e reservou para o PMDB quatro pastas: Previdência, Turismo, Minas e Energia - que volta para o senador Edison Lobão (PMDB-MA) - e Agricultura, onde será mantido Wagner Rossi. Temer chegou a perguntar diretamente para Dilma se o partido ficaria com o Ministério das Cidades, mas ouviu que ainda não poderia oferecer a pasta para o PMDB.
Um cacique peemedebista reconhece que não haverá um rompimento com a presidente eleita. Há, porém, o aviso de que, sem um comando do PMDB fortalecido, Dilma terá dificuldades de governabilidade, pois negociará no varejo com os parlamentares no Congresso Nacional. Esse dirigente do PMDB lembra que Dilma corre o risco de cometer o mesmo erro que o presidente Lula, em 2003, cometeu ao recusar o PMDB no governo e teve problemas de governabilidade no primeiro mandato.
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