DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Vera Rosa, João Domingos
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff, examina o nome do sanitarista Gonzalo Vecina Neto para comandar o Ministério da Saúde. Ele é superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês e foi secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo na gestão de Marta Suplicy, entre 2003 e 2004. Vecina tem, ainda, ligações com o ex-governador José Serra (PSDB), adversário de Dilma na disputa pela Presidência.
Dilma já avisou aos aliados, porém, que o indicado para a Saúde sairá de sua cota pessoal. Isso significa que pretende escolher um nome de peso na área médica, sem levar em conta vínculos com o PMDB, que hoje controla a pasta, ou qualquer outra legenda.
Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Vecina Neto presidiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi ainda secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde de agosto de 1998 a abril de 1999.
Tem o perfil que Dilma quer para o ministério.
Na semana passada, Dilma desautorizou o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), depois que ele anunciou Sérgio Côrtes para o cargo. Cabral acabou por pedir desculpas a Dilma e disse que se precipitara ao falar que seu secretário fora convidado.
Vera Rosa, João Domingos
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff, examina o nome do sanitarista Gonzalo Vecina Neto para comandar o Ministério da Saúde. Ele é superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês e foi secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo na gestão de Marta Suplicy, entre 2003 e 2004. Vecina tem, ainda, ligações com o ex-governador José Serra (PSDB), adversário de Dilma na disputa pela Presidência.
Dilma já avisou aos aliados, porém, que o indicado para a Saúde sairá de sua cota pessoal. Isso significa que pretende escolher um nome de peso na área médica, sem levar em conta vínculos com o PMDB, que hoje controla a pasta, ou qualquer outra legenda.
Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Vecina Neto presidiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi ainda secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde de agosto de 1998 a abril de 1999.
Tem o perfil que Dilma quer para o ministério.
Na semana passada, Dilma desautorizou o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), depois que ele anunciou Sérgio Côrtes para o cargo. Cabral acabou por pedir desculpas a Dilma e disse que se precipitara ao falar que seu secretário fora convidado.
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