Denise Rothenburg
A ala de senadores independentes do PMDB cresceu. De três, agora são oito. O grupo se reuniu essa semana para um jantar na casa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e saiu disposto a cobrar do comando partidário nova postura em relação ao governo, fora do binômio cargos-verbas. “Não dá para um partido do tamanho do PMDB não ter projeto estratégico. Temos o Ministério de Minas e Energia, mas qual é o projeto do PMDB para o setor?”, reclama o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
Além do anfitrião e de Braga, o jantar reuniu os senadores Ricardo Ferraço (ES), Luiz Henrique da Silveira (SC), Cacildo Maldaner (SC), Roberto Requião (PR), Pedro Simon (RS) e Valdemir Moka (MT). “Nosso movimento não é contra ninguém. Está se estabelecendo na direção de fincar bandeiras em alguns setores”, diz Ferraço.
O grupo tem um perfil comum. À exceção de Moka, que era deputado antes, os demais foram governadores ou ocuparam a vice e conquistaram um estilo mais executivo. A ideia da ala, que representa mais de 40% dos senadores da sigla, é levar a cúpula a cumprir, por exemplo, o acordo que prevê a criação de comissão permanente para avaliar medidas provisórias, principalmente depois da informação de que o governo desistiu de avalizar o acordo.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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