“O que resta (aos advogados) dizer? Que não há prova suficiente, que a denúncia é mal elaborada. É a técnica de defesa, é a ladainha esperada das defesas.
Se isso se operou efetivamente, se aconteceu ou não, é irrelevante para configurar crime. O ato não precisa se consumar.
Desde o primeiro momento esta foi a tese básica da defesa. Primeiro se afirma que não houve nada, que foi um delírio. Seria o delírio mais bem fundamentado da história. Mas, se houve (crime), se afirma que foi caixa dois.
Quando em algum processo alguém morre, coincidentemente as culpas recaem, são transferidas para quem morreu e não pode se defender.
Tenho a mais plena confiança no STF e estou certo de que fará justiça. E justiça é a condenação dos réus.”
Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, em O Globo, 16/8/2012
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