“Vejo o partido de esquerda mais como um formulador político, um elaborador de ideias para a ação, a serviço da sociedade civil. Eu não os vejo como agências que têm que reproduzir, em seu corpo, as instâncias do Estado, com políticas e departamentos sobre isso e aquilo, em uma espécie de microcosmo do Estado central. Mesmo os italianos, tão avançados, fizeram isso. Os partidos deveriam ser, isso sim, além de formuladores de políticas, agências de coordenação das lutas democráticas. Cuidariam da política do dia a dia, mas manteriam principalmente acesa a chama crítica”.
Cf. Luiz Werneck Vianna, “A esquerda e a busca da fraternidade”, in O que é ser esquerda hoje?, org. Francisco Inácio Almeida, edits. Contraponto e Fundação A. Pereira, Rio de Janeiro-Brasília, 2013, p. 147
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