Dilma em Davos
Pela primeira vez, desde que tomou posse, a presidente Dilma irá a Davos. Ela deve falar no Fórum Econômico Mundial no dia 24 de janeiro. Dilma sempre esnobou este Fórum. Mas agora vai para vender o país para os investidores internacionais e relatar como o Brasil enfrentou a crise. A presidente quer ampliar investimentos estrangeiros diretos, que este ano já chegaram a US$ 57,5 bi.
Eduardo cobra apoio do PSDB
O governador Eduardo Campos quer o apoio dos tucanos a seus candidatos ao governo, como em Pernambuco e na Paraíba. O socialista defendeu esta posição em almoço, na sexta-feira, com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Eduardo sustentou que a unidade entre os dois partidos nos Estados seria muito importante no plano nacional, quando estará em jogo o apoio a uma das candidaturas de oposição no segundo turno. A tese é a de que quanto maior for a harmonia regional, menos conflito haverá para um acordo. “Temos que nos entender. Porque ninguém é louco de achar que a presidente Dilma estará fora do segundo turno”, resume Cássio Cunha Lima.
“Votei contra o orçamento impositivo. Isso não vai terminar bem. Um senador que tem R$ 100 milhões que pode destinar livremente negocia com alguém”
Jorge Viana Senador (PT-AC)
Transição
A presidente Dilma já está delegando tarefas de coordenação de governo para o ministro Aloizio Mercadante (Educação). Integrantes do governo informam que ele já começa, na prática, a exercer tarefas que são típicas da Casa Civil.
Candidato próprio
O acordo com o PT está caminhando. O vice Michel Temer acredita ter o apoio de metade da bancada estadual para garantir a candidatura do senador Roberto Requião (foto) ao governo (PR). O PMDB local resiste apoiar a petista Gleisi Hoffmann. Mas tudo o que o PT não quer é o PMDB apoiando a reeleição da governador tucano Beto Richa.
Limpando o caixa futuro
O governador Jaques Wagner quer que o governo antecipe receita de R$ 1,6 bilhão de royalties do petróleo. O líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy, acusa que esta antecipação de receita é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Chove, chuva
A presidente Dilma está aliviada. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia), o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e o presidente da EPE, Maurício Tomaschin, lhe garantiram ontem que não há risco de apagão no ano eleitoral. Segundo eles, os reservatórios estão se recompondo com as chuvas que caem em todo território nacional.
A corrida eleitoral
O governador Renato Casagrande (ES) vai aproveitar a visita da presidente Dilma para pedir um reforço de caixa. O governo federal já deu apoio para os 40 mil desabrigados pelas chuvas. Sua intenção é acelerar as obras de reconstrução.
De olho nos pequenos
A presidente Dilma pretende anunciar no começo do próximo ano o primeiro Plano Safra para a região Norte do país. O objetivo, segundo o ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) é desenvolver a agricultura familiar da região.
Puxando a fila. A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) será a primeira a deixar o governo. Ela entra de férias no dia 13 de janeiro e não volta mais.
Fonte: O Globo
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