• Tucano apresentou, em São Paulo, mais um ex-marineiro para sua equipe de campanha: o ambientalista Fábio Feldmann
Silvia Amorim – O Globo
SÃO PAULO - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "atormentado" com o que chamou de "fracasso" do governo Dilma Rousseff. A declaração foi uma resposta a um artigo de Lula publicado no jornal "El Pais".
— Talvez seja o ex-presidente atormentado por aquilo que o ministro (Gilberto) Carvalho (secretário-geral da Presidência) já disse que o governo fracassou na execução de muitas dessas obras — afirmou o tucano.
Lula diz, no artigo, que "determinados setores parecem desejar o fracasso da Copa e disso dependessem suas chances eleitorais", fazendo uma referência aos partidos de oposição.
Em São Paulo nesta manhã para anunciar mais um integrante da sua equipe de programa de governo, o tucano apresentou o ambientalista Fábio Feldmann como coordenador da área ambiental da campanha. Feldmann é o segundo ex-auxiliar da campanha de 2010 da ex-senadora Marina Silva (Rede) que Aécio incorpora ao seu time. O outro ex-marineiro é Maurício Brusadin, que coordenou a área de estratégia digital de Marina quatro anos atrás e há alguns meses atua na mesma área da campanha tucana.
Em 2010, Feldmann estava filiado ao PV e foi o responsável pela elaboração do programa de governo de Marina para o mesmo setor. Naquele mesmo ano ele lançou-se para o governo de São Paulo para dar palanque à ex-senadora no estado.
O presidenciável também teve uma reunião política para discutir alianças partidárias. Com um tempo no horário eleitoral bem menor do que o da presidente Dilma Rousseff, Aécio avança agora sobre um grupo de partidos nanicos que apoiam o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na sucessão estadual — PTN, PTC, PSL, PT do B, PEN e PMN. Juntos, eles acrescentariam cerca de 20 segundos à campanha tucana no rádio e na TV. Hoje, as estimativas são de que Aécio ficaria com cerca de 4 minutos e meio, Dilma mais de 13 minutos e Eduardo Campos (PSB) pouco mais de dois minutos.
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