quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Huck reitera ao TSE que não vai disputar eleição

Andreza Matais/Coluna do Estadão

A defesa de Luciano Huck informou ao TSE que ele “reitera que não será candidato no pleito deste ano”. A afirmação consta do processo em que o apresentador é acusado pelo PT de ter promovido sua eventual candidatura ao Planalto no ‘Programa do Faustão’, da TV Globo. A defesa rebate ponto a ponto a acusação e menciona a “presença do presidente Michel Temer em programas do SBT, a fim de defender a imagem do seu governo e a reforma da Previdência”, como exemplo de que não é vedado tratar de política nas emissoras de TV.

Ele pode? Ao TSE, a defesa de Huck disse que, se a participação de Temer em vários programas do SBT é admitida, “não há motivo para se pretender recriminar” seu cliente por defender, no Faustão, “a necessidade de renovação da carcomida política nacional”.
Ponto a ponto. A defesa de Huck também contesta o fato de a ação ter sido movida pelo senador Lindbergh Farias e o deputado Paulo Pimenta, ambos do PT, que não teriam competência para isso, e de haver pedido de multa, que entende não caber nesse caso.

Tá comigo. O ministro Napoleão Nunes Maia, corregedor do TSE, recebeu a defesa de Huck na terça-feira. O PT requer a inelegibilidade e/ou a cassação do registro da respectiva candidatura do apresentador.

Nem tente. Qualquer intenção de petistas de substituir Lula por Dilma na eleição presidencial, caso ele seja impedido de disputar, esbarrará na Justiça. O TSE já decidiu que, em casos de cassação de mandato, é preciso de um interstício. Dilma só poderia concorrer à Presidência em 2022.

Pra votar… O líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), pediu ao relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), que igualasse a aposentadoria dos agentes penitenciários à de policiais. Rossi vai defender a mudança no plenário.

Grande família. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, quer lançar seu filho, Rodrigo Oliveira, de 22 anos, a deputado federal. Aliados não gostam da ideia de ter de dividir votos.

Na mesa. A Justiça Trabalhista apresentou aos presidentes dos Três Poderes a sugestão para que troquem todos os auxílios de magistrados por um plano de carreira para o Judiciário. Propõe reajustes graduados (5% a cada cinco anos).

Cabo de guerra. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, quer impor como seu substituto o secretário executivo Eumar Novacki, quando deixar o cargo para concorrer ao Senado. Mas o PP não aceita e indicou para a vaga o deputado Dilceu Sperafico (PR), que não vai se candidatar.

Faca no pescoço. A bancada de deputados do MDB ameaça lançar um nome alternativo à presidência da legenda na convenção de março, caso o presidente Romero Jucá não defina ainda este mês a cota que será distribuída a cada deputado do fundo partidário.

É guerra. Adversários de Márcio França (PSB) na disputa pelo governo paulista vão colar a imagem dele à do PT. Pesquisas internas de partidos mostram que o vice-governador de São Paulo perde votos quando é associado aos petistas.

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