- O Globo
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que é preciso “monitorar” aliados do crime organizado que queiram disputar a próxima eleição e, caso sejam eleitos, cassá-los.
Como O GLOBO revelou ontem, 1,7 milhão de eleitores fluminenses votam em áreas dominadas pelo tráfico ou por milícias.
— Há que monitorar seus aliados e representantes (do crime). Impedi-los de concorrer e, se eleitos, cassá-los —defendeu Jungmann.
O ministro disse que, em 2008, quando era deputado, ajudou a sedimentar um acordo com o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ayres Britto, o exministro da Defesa Nelson Jobim e o ex-ministro da Justiça Tarso Genro para combater a influência do crime sobre eleitores no Rio:
— Eu era deputado; e o ministro Ayres de Brito, presidente do TSE. Eu já o alertava para o controle do crime sobre as eleições, o que redundou num acordo com Nelson Jobim e o ministro da Justiça da época para combater o que chamo de “coração das trevas” existente no Rio.
Para Jungmann, ao eleger sua bancada, “o crime indica os seus no loteamento dos cargos”.
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