sábado, 1 de setembro de 2018

Ricardo Noblat: O 7 x 1 contra Lula

- Blog do Noblat | Veja

Fachin marca gol contra

Goleada, foi. Quase igual à que eliminou a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 2014.

Por 6 x 1, o Tribunal Superior Eleitoral negou o registro da candidatura de Lula a presidente da República.

Nada surpreendente. Bola cantada. A não ser pelo gol contra marcado pelo ministro Edson Fachin a favor de Lula.

Foi um voto absurdo, o de Fachin. Ele reconheceu que Lula, condenado e preso, é um ficha suja.

Mas tentou limpar a ficha dele valendo-se do pedido do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que Lula fosse candidato.

O Comitê é formado por 18 peritos indicados por 18 países. Mas nenhum representa o país que o indicou. Não fala por ele.

Dos 18 peritos, apenas dois votaram. O Estado brasileiro não foi ouvido. De resto, não seria obrigado a acolher o pedido.

Se tivesse acolhido, estaria indo contra as próprias leis que fazem do Brasil um Estado soberano e democrático.

O que deu em Fachin? Sabe-se lá. Só ele sabe.

PT ganha o que mais queria
Criada mais uma jabuticaba no país que falsificou a história para reivindicar a paternidade da fruta.

Partido sem candidato a presidente terá tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão como se candidato tivesse.

Será assim, pelo menos, pelos próximos 10 dias. E somente para o PT, segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Por 6 votos contra 1, na sessão aberta à curiosidade pública, o tribunal negou o pedido de registro da candidatura de Lula.

Em 15 minutos de sessão às escondidas, por um placar desconhecido, deu ao PT o que ele de fato queria.

Jamais o PT imaginou que Lula poderia ser candidato, uma vez que lei sancionada por ele mesmo não permite.

Onde será possível que um candidato condenado a 12 anos de cadeia e preso possa ser candidato a presidente?

Nem na mais bananeira das Repúblicas isso seria possível. Mas na República da jabuticaba sempre se pode inventar mais uma.

O PT ganhou tempo para seguir fingindo que Lula será candidato e tornar mais conhecido quem o substituirá – Fernando Haddad.

A farsa servirá aos candidatos que dela dependem para se eleger. Ou seja: aos candidatos do PT e de partidos aliados a ele.

Dinheiro público sustentará a encenação da farsa.

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