Então me valho dela e faço o que posso com a ferramenta que tenho. No resultado vem coisa fácil de ler e entender coisa que exige leitura atenta e às vezes releitura vem um quebra-cabeça com “made in” de Babel que eu passo adiante com o selo da ignorantação.
Não sou pintor desenhista escultor músico nem cineasta.
Sou só um escrevinhador com ferramenta única e com ela faço o que posso. O resto fica por conta do leitor.
Faço um trabalho que não é de formiga nem de abelha que atuam em conjunto numa orquestra sinfônica.
É um trabalho de aranha solitária puxando o fio e tecendo sua teia aérea. Mas uma teia que só se sustenta se tiver um ponto de apoio em algum canto de parede assim como o passarinho e o avião para tomar impulso de voo precisam de um chão.
Literavidar e poetar é assim.
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