SOCIÓLOGO AFIRMA QUE NÃO HÁ AVANÇO POLÍTICO
A carreira solo de líderes comunitários lançados candidatos pode ter algum aspecto virtuoso, no olhar do sociólogo Marcelo Burgos, professor da PUC e estudioso há 15 anos das favelas da cidade. Mas, segundo o pesquisador, ainda não representa muito em avanço político. Pelo contrário, fomenta um mercado de competição entre favelas, especialmente em tempos de eleição. O modo como tem ocorrido o lançamento dessas candidaturas reitera a fragmentação do movimento comunitário explica. Burgos escreveu um livro sobre Rio das Pedras e levou Nadinho (DEM), hoje candidato à reeleição, a um seminário na PUC: Na época, Nadinho deixou bem claro que estava indo para o DEM porque o prefeito Cesar Maia prometeu recursos para obras na sua comunidade conta o professor, para quem Nadinho não representou de fato na Câmara um avanço do movimento comunitário, "por falta de cultura política para isso". Para o pesquisador, o clientelismo político tradicional tem sido apenas substituído por um mais qualificado, na melhor das hipóteses: O poder público entra de cabeça e faz das comunidades a sua principal forma de atuação, inclusive com um controle da Câmara, onde parlamentares votam recursos oficiais para manter seus currais eleitorais. Um exemplo dessa política é o programa Favela-Bairro. Na primeira gestão do prefeito Cesar Maia, foram estabelecidos critérios técnicos para definir que áreas seriam contempladas pelo projeto. Depois, o que passou a vigorar foram as barganhas com lideranças comunitárias diz o estudioso. O prefeito Cesar Maia afirmou ontem apenas que administra a cidade, sem controle da Câmara: Nunca tive maioria na Câmara e há três anos não ganho uma votação lá respondeu às críticas.
A carreira solo de líderes comunitários lançados candidatos pode ter algum aspecto virtuoso, no olhar do sociólogo Marcelo Burgos, professor da PUC e estudioso há 15 anos das favelas da cidade. Mas, segundo o pesquisador, ainda não representa muito em avanço político. Pelo contrário, fomenta um mercado de competição entre favelas, especialmente em tempos de eleição. O modo como tem ocorrido o lançamento dessas candidaturas reitera a fragmentação do movimento comunitário explica. Burgos escreveu um livro sobre Rio das Pedras e levou Nadinho (DEM), hoje candidato à reeleição, a um seminário na PUC: Na época, Nadinho deixou bem claro que estava indo para o DEM porque o prefeito Cesar Maia prometeu recursos para obras na sua comunidade conta o professor, para quem Nadinho não representou de fato na Câmara um avanço do movimento comunitário, "por falta de cultura política para isso". Para o pesquisador, o clientelismo político tradicional tem sido apenas substituído por um mais qualificado, na melhor das hipóteses: O poder público entra de cabeça e faz das comunidades a sua principal forma de atuação, inclusive com um controle da Câmara, onde parlamentares votam recursos oficiais para manter seus currais eleitorais. Um exemplo dessa política é o programa Favela-Bairro. Na primeira gestão do prefeito Cesar Maia, foram estabelecidos critérios técnicos para definir que áreas seriam contempladas pelo projeto. Depois, o que passou a vigorar foram as barganhas com lideranças comunitárias diz o estudioso. O prefeito Cesar Maia afirmou ontem apenas que administra a cidade, sem controle da Câmara: Nunca tive maioria na Câmara e há três anos não ganho uma votação lá respondeu às críticas.
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