CADASTRO DE MORADORES TERIA CUSTADO R$ 100 MIL
Um fuzil ou R$ 40 mil foi a moeda utilizada por traficantes para cobrar pedágio nesta campanha municipal ao candidato a vereador Alberto Salles (PSC), na favela do Mundial, em Honório Gurgel, na Zona Norte. Rejeitada a proposta, pelo menos dez homens armados de fuzis atacaram, na semana passada, quatro cabos eleitorais do candidato, quando estes tentavam espalhar cartazes na favela. Esta é uma das cerca de 30 denúncias investigadas pela Polícia Federal, repassadas pelo TRE ou pelas polícias estaduais, sobre o mercado negro eleitoral. No papel de Polícia Judiciária Eleitoral, a PF, segundo o superintendente regional, delegado Valdinho Jacinto Caetano, teve de reforçar a sua equipe no Rio para dar conta da demanda do TRE. Uma nova leva de agentes chega à cidade nesta semana para reforçar a equipe de inteligência, formada por policiais de outros Estados, que apura o favorecimento ou cerceamento de de candidatos. Boa parte das denúncias refere-se à atuação de milícias na Zona Oeste. Uma delas envolve a venda de um cadastro eleitoral de moradores da favela Carobinha, em Campo Grande, por R$ 100 mil. Alberto não foi a única vítima. Logo na segunda semana de campanha, a vereadora Ingrid Gerolimich (PT) solicitou apoio da Polícia Militar para panfletar na Rocinha, na Zona Sul. Um dia depois, em operação policial, houve a apreensão de ata de reunião na comunidade da Zona Sul, segundo a qual estava determinado apoio à candidatura do presidente da associação de moradores local, Claudinho da Academia (PSDC). Também os candidatos a prefeito Marcelo Crivella (PRB), Fernando Gabeira (PV), Chico Alencar (PSOL) e Alessandro Molon (PT) passaram por constrangimentos. No sábado, os dois últimos foram impedidos de gravar imagens na Nova Holanda. Gabeira foi intimidado na Vila Cruzeiro, mesmo lugar em que traficantes haviam ameaçado jornalistas numa caminhada de Crivella. No domingo 13 de julho, o Jornal do Brasil iniciou série sobre a existência dos currais eleitorais do tráfico e das milícias no Rio -- onde vivem cerca de 500 mil eleitores na cidade -- e anunciou a convocação da Polícia Federal pelo TRE para reforçar a segurança pública durante todo o processo eleitoral.
Um fuzil ou R$ 40 mil foi a moeda utilizada por traficantes para cobrar pedágio nesta campanha municipal ao candidato a vereador Alberto Salles (PSC), na favela do Mundial, em Honório Gurgel, na Zona Norte. Rejeitada a proposta, pelo menos dez homens armados de fuzis atacaram, na semana passada, quatro cabos eleitorais do candidato, quando estes tentavam espalhar cartazes na favela. Esta é uma das cerca de 30 denúncias investigadas pela Polícia Federal, repassadas pelo TRE ou pelas polícias estaduais, sobre o mercado negro eleitoral. No papel de Polícia Judiciária Eleitoral, a PF, segundo o superintendente regional, delegado Valdinho Jacinto Caetano, teve de reforçar a sua equipe no Rio para dar conta da demanda do TRE. Uma nova leva de agentes chega à cidade nesta semana para reforçar a equipe de inteligência, formada por policiais de outros Estados, que apura o favorecimento ou cerceamento de de candidatos. Boa parte das denúncias refere-se à atuação de milícias na Zona Oeste. Uma delas envolve a venda de um cadastro eleitoral de moradores da favela Carobinha, em Campo Grande, por R$ 100 mil. Alberto não foi a única vítima. Logo na segunda semana de campanha, a vereadora Ingrid Gerolimich (PT) solicitou apoio da Polícia Militar para panfletar na Rocinha, na Zona Sul. Um dia depois, em operação policial, houve a apreensão de ata de reunião na comunidade da Zona Sul, segundo a qual estava determinado apoio à candidatura do presidente da associação de moradores local, Claudinho da Academia (PSDC). Também os candidatos a prefeito Marcelo Crivella (PRB), Fernando Gabeira (PV), Chico Alencar (PSOL) e Alessandro Molon (PT) passaram por constrangimentos. No sábado, os dois últimos foram impedidos de gravar imagens na Nova Holanda. Gabeira foi intimidado na Vila Cruzeiro, mesmo lugar em que traficantes haviam ameaçado jornalistas numa caminhada de Crivella. No domingo 13 de julho, o Jornal do Brasil iniciou série sobre a existência dos currais eleitorais do tráfico e das milícias no Rio -- onde vivem cerca de 500 mil eleitores na cidade -- e anunciou a convocação da Polícia Federal pelo TRE para reforçar a segurança pública durante todo o processo eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário