Nos duros dias do exílio, um dos momentos mais dramáticos e tristes de nossa vida, foi a morte do nosso filho. As alegrias de poder estar em um país democrático, governado por Salvador Allende, depois de fugir da ditadura no Brasil, foram totalmente ofuscados pelo nosso drama pessoal. No enterro, lá estavam ao nosso lado, chorando junto conosco, os queridos amigos Raimundo Santos e sua mulher Akiko, Ulrick Hoffman, Arutana, Armênio Guedes, Zuleika D’Alambert e tantos outros.
Amanhã fazem 37 anos. A dor gerou o poema que segue abaixo:
Graziela Melo
O filho
Perdido
Na noite
Da eternidade
Estranha
Sem
Que possa
Guardá-lo
No colo
Vive,
No meu
Desconsolo
Como um
Condor
Desgarrado
No alto
De uma
Montanha !
Vôa!!!
À noite
As estrela
São ternas
Brilhantes
E belas!!!
Voa,
Pequeno
Condor!!!
Na infinita
Amanhã fazem 37 anos. A dor gerou o poema que segue abaixo:
Graziela Melo
O filho
Perdido
Na noite
Da eternidade
Estranha
Sem
Que possa
Guardá-lo
No colo
Vive,
No meu
Desconsolo
Como um
Condor
Desgarrado
No alto
De uma
Montanha !
Vôa!!!
À noite
As estrela
São ternas
Brilhantes
E belas!!!
Voa,
Pequeno
Condor!!!
Na infinita
Eternidade
Nas asas
Da minha
Saudade
Nas nuvens
Do meu amor
Nas pedras
Da minha dor!!!
Santiago, agosto de 1972
Da minha
Saudade
Nas nuvens
Do meu amor
Nas pedras
Da minha dor!!!
Santiago, agosto de 1972
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