Fábio Fabrini
DEU EM O GLOBO
Eles conversaram após paulista dizer que tem nervos de aço; impasse continua
BELO HORIZONTE. Uma conversa de quase uma hora não foi suficiente para que os governadores tucanos de Minas Gerais, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, se acertassem, ontem de madrugada, sobre a escolha do candidato do PSDB à Presidência.
Poucas horas após o paulista dizer que tem nervos de aço para suportar a pressão do colega mineiro, que defende uma definição até dezembro, os dois se falaram por telefone. Mas continuaram cada um com seu “timing”, segundo Aécio, que mantém a disposição de abandonar a disputa interna e concorrer ao Senado, se o prazo que deu ao partido vencer.
— Ele tem o timing dele, eu respeito; e ele respeita o meu — disse Aécio, que comentou a declaração dada na véspera por Serra de que tem nervos de aço na política. — Nem preciso dizer como estão os meus nervos.
Eles sempre estiveram extremamente serenos neste processo — reagiu Aécio, em entrevista no Palácio da Liberdade.
O mineiro negou, porém, a possibilidade de um racha: — Acredito que, sendo candidato, possa atrair alianças novas a esse projeto, apresentar uma proposta que fuja a essa polarização entre o PT e o PSDB. Mas compreendo que isso tem um tempo para ser construído. Não haverá racha no PSDB, não haverá rixa no PSDB. Apenas, ao final do ano, vou fazer essa opção.
Sem explicar de quem partiu o telefonema, Aécio classificou o diálogo de cordial, mas deixou claro que o impasse continua.
Serra defende que a escolha do candidato seja em março. Até lá, vai avaliar suas chances e decidir se disputa a Presidência ou a reeleição ao governo estadual.
Aécio teme que, a partir de 2010, seja tarde para costurar acordos com partidos mais próximos de seu projeto, alguns da base do presidente Lula.
O mineiro prometeu estar do lado de Serra, caso não seja o escolhido: — Se o caminho da Presidência não for entendido pelo partido como o mais adequado para mim, serei solidário, mas estarei em Minas como candidato ao Senado, buscando vencer as eleições para o governo
DEU EM O GLOBO
Eles conversaram após paulista dizer que tem nervos de aço; impasse continua
BELO HORIZONTE. Uma conversa de quase uma hora não foi suficiente para que os governadores tucanos de Minas Gerais, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, se acertassem, ontem de madrugada, sobre a escolha do candidato do PSDB à Presidência.
Poucas horas após o paulista dizer que tem nervos de aço para suportar a pressão do colega mineiro, que defende uma definição até dezembro, os dois se falaram por telefone. Mas continuaram cada um com seu “timing”, segundo Aécio, que mantém a disposição de abandonar a disputa interna e concorrer ao Senado, se o prazo que deu ao partido vencer.
— Ele tem o timing dele, eu respeito; e ele respeita o meu — disse Aécio, que comentou a declaração dada na véspera por Serra de que tem nervos de aço na política. — Nem preciso dizer como estão os meus nervos.
Eles sempre estiveram extremamente serenos neste processo — reagiu Aécio, em entrevista no Palácio da Liberdade.
O mineiro negou, porém, a possibilidade de um racha: — Acredito que, sendo candidato, possa atrair alianças novas a esse projeto, apresentar uma proposta que fuja a essa polarização entre o PT e o PSDB. Mas compreendo que isso tem um tempo para ser construído. Não haverá racha no PSDB, não haverá rixa no PSDB. Apenas, ao final do ano, vou fazer essa opção.
Sem explicar de quem partiu o telefonema, Aécio classificou o diálogo de cordial, mas deixou claro que o impasse continua.
Serra defende que a escolha do candidato seja em março. Até lá, vai avaliar suas chances e decidir se disputa a Presidência ou a reeleição ao governo estadual.
Aécio teme que, a partir de 2010, seja tarde para costurar acordos com partidos mais próximos de seu projeto, alguns da base do presidente Lula.
O mineiro prometeu estar do lado de Serra, caso não seja o escolhido: — Se o caminho da Presidência não for entendido pelo partido como o mais adequado para mim, serei solidário, mas estarei em Minas como candidato ao Senado, buscando vencer as eleições para o governo
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