Silvia Amorim
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Ele leva 62 dos 65 prefeitos do partido ao Bandeirantes
O PMDB paulista reuniu-se em peso ontem com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), para declarar oficialmente apoio ao tucano em uma eventual candidatura à Presidência em 2010. Liderados pelo presidente estadual do PMDB, ex-governador Orestes Quércia, 62 dos 65 prefeitos da legenda no Estado apareceram na sede do governo paulista. A bancada de deputados estaduais peemedebistas também engrossou o coro da aliança.
O encontro ocorreu no momento em que lideranças do partido tentam organizar um levante contra o acordo fechado neste mês entre o PMDB nacional e o PT para apoiar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), ao Palácio do Planalto. O presidente da sigla, deputado Michel Temer (SP), pleiteia a vaga de vice.
"Houve uma precipitação daqueles que anunciaram essa união e começa a haver reações. Essa aliança de um grupo do PMDB com Dilma não foi baseada em nenhuma discussão. É uma aliança pragmática demais, em torno de cargos", reagiu Quércia.
A aliança do PMDB paulista com Serra foi costurada ainda no ano passado. Em troca, Quércia quer ter garantida uma vaga para disputar o Senado.
O peemedebista não escondeu o objetivo da reunião. "É uma demonstração da aliança do PMDB com o Serra, o PSDB e o DEM em São Paulo, cujo objetivo maior é a candidatura do Serra à Presidência da República. Claro que não se tratou isso dessa forma, foi uma reunião administrativa, mas evidente que tem aspectos políticos."
Serra tratou a conversa como "político-administrativa". "Os prefeitos pediram uma visita para discutir assuntos político-administrativos."
Foi a primeira vez que o tucano recebeu apoio de todo o exército da legenda aliada em São Paulo. Até então, as demonstrações eram apenas de forma isolada e vindas especialmente de Quércia.
O ex-governador assegurou que, se Serra for o candidato a presidente, todos os prefeitos do PMDB trabalharão para elegê-lo, independentemente da orientação nacional da sigla. "A força do partido todo estará com o Serra e com o candidato do PSDB a governador", disse.
Segundo ele, o único cenário em que a legenda paulista pode não apoiar o tucano é se o partido lançar candidato próprio à Presidência, o que tem chances remotas de ocorrer.
Quércia avisou que devem ocorrer novas demonstrações de apoio a Serra. Em 21 de novembro, o PMDB contrário ao apoio à candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um ato no Paraná, capitaneado pelo governador Roberto Requião.
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Ele leva 62 dos 65 prefeitos do partido ao Bandeirantes
O PMDB paulista reuniu-se em peso ontem com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), para declarar oficialmente apoio ao tucano em uma eventual candidatura à Presidência em 2010. Liderados pelo presidente estadual do PMDB, ex-governador Orestes Quércia, 62 dos 65 prefeitos da legenda no Estado apareceram na sede do governo paulista. A bancada de deputados estaduais peemedebistas também engrossou o coro da aliança.
O encontro ocorreu no momento em que lideranças do partido tentam organizar um levante contra o acordo fechado neste mês entre o PMDB nacional e o PT para apoiar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), ao Palácio do Planalto. O presidente da sigla, deputado Michel Temer (SP), pleiteia a vaga de vice.
"Houve uma precipitação daqueles que anunciaram essa união e começa a haver reações. Essa aliança de um grupo do PMDB com Dilma não foi baseada em nenhuma discussão. É uma aliança pragmática demais, em torno de cargos", reagiu Quércia.
A aliança do PMDB paulista com Serra foi costurada ainda no ano passado. Em troca, Quércia quer ter garantida uma vaga para disputar o Senado.
O peemedebista não escondeu o objetivo da reunião. "É uma demonstração da aliança do PMDB com o Serra, o PSDB e o DEM em São Paulo, cujo objetivo maior é a candidatura do Serra à Presidência da República. Claro que não se tratou isso dessa forma, foi uma reunião administrativa, mas evidente que tem aspectos políticos."
Serra tratou a conversa como "político-administrativa". "Os prefeitos pediram uma visita para discutir assuntos político-administrativos."
Foi a primeira vez que o tucano recebeu apoio de todo o exército da legenda aliada em São Paulo. Até então, as demonstrações eram apenas de forma isolada e vindas especialmente de Quércia.
O ex-governador assegurou que, se Serra for o candidato a presidente, todos os prefeitos do PMDB trabalharão para elegê-lo, independentemente da orientação nacional da sigla. "A força do partido todo estará com o Serra e com o candidato do PSDB a governador", disse.
Segundo ele, o único cenário em que a legenda paulista pode não apoiar o tucano é se o partido lançar candidato próprio à Presidência, o que tem chances remotas de ocorrer.
Quércia avisou que devem ocorrer novas demonstrações de apoio a Serra. Em 21 de novembro, o PMDB contrário ao apoio à candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um ato no Paraná, capitaneado pelo governador Roberto Requião.
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