Brasília-DF :: Luiz Carlos Azedo
DEU NO CORREIO BRAZILIENSE
Os líderes do PT, Cândido Vaccarezza (SP), e do PSDB, José Aníbal (SP), articulam um amplo acordo na Câmara para retirar de pauta todos os temas que possam levar a um confronto aberto entre governo e oposição. A negociação é patrocinada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), cuja eleição foi uma espécie de pacto de convivência entre os líderes dos principais partidos. Com isso, seria estabelecida uma agenda light para as votações de temas com ampla repercussão eleitoral e poucas divergências de fundo. Tal agenda seria votada no rastro da aprovação do novo marco regulatório do petróleo, que o governo espera votar nas próximas quatro semanas.
A trégua, na verdade, é um acordo que interessa mais ao PT e ao PSDB do que aos demais partidos. O governo venceu por antecipação a batalha da mudança do regime de exploração do petróleo, com a adoção do sistema de partilha para a exploração da camada pré-sal, mas surgiram contradições no interior da base governista que ainda estão fora do controle. Além disso, PT e PMDB estão medindo forças e enfrentam dificuldades para fechar suas alianças nos estados. Derrotado na defesa do sistema de concessões para exploração de petróleo adotado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o PSDB procura ganhar tempo e administrar suas contradições internas. O governador paulista José Serra (SP) adiou para março a definição em relação à candidatura presidencial. O governador mineiro Aécio Neves (MG) quer antecipá-la para dezembro. O DEM e o PPS também andam se estranhando.
DEU NO CORREIO BRAZILIENSE
Os líderes do PT, Cândido Vaccarezza (SP), e do PSDB, José Aníbal (SP), articulam um amplo acordo na Câmara para retirar de pauta todos os temas que possam levar a um confronto aberto entre governo e oposição. A negociação é patrocinada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), cuja eleição foi uma espécie de pacto de convivência entre os líderes dos principais partidos. Com isso, seria estabelecida uma agenda light para as votações de temas com ampla repercussão eleitoral e poucas divergências de fundo. Tal agenda seria votada no rastro da aprovação do novo marco regulatório do petróleo, que o governo espera votar nas próximas quatro semanas.
A trégua, na verdade, é um acordo que interessa mais ao PT e ao PSDB do que aos demais partidos. O governo venceu por antecipação a batalha da mudança do regime de exploração do petróleo, com a adoção do sistema de partilha para a exploração da camada pré-sal, mas surgiram contradições no interior da base governista que ainda estão fora do controle. Além disso, PT e PMDB estão medindo forças e enfrentam dificuldades para fechar suas alianças nos estados. Derrotado na defesa do sistema de concessões para exploração de petróleo adotado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o PSDB procura ganhar tempo e administrar suas contradições internas. O governador paulista José Serra (SP) adiou para março a definição em relação à candidatura presidencial. O governador mineiro Aécio Neves (MG) quer antecipá-la para dezembro. O DEM e o PPS também andam se estranhando.
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