DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Presidente diz que tucanos "não achavam que o Brasil podia mais" quando governavam; ex-governador elogia gestão de petista
Na Bahia, presidenciável reafirma bordão, mas evita bater boca com Lula; para Serra, todos os governos têm "crédito" por avanços
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Presidente diz que tucanos "não achavam que o Brasil podia mais" quando governavam; ex-governador elogia gestão de petista
Na Bahia, presidenciável reafirma bordão, mas evita bater boca com Lula; para Serra, todos os governos têm "crédito" por avanços
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou diretamente o slogan da campanha do pré-candidato José Serra (PSDB) à Presidência, "O Brasil pode mais". Lula disse que o país não podia mais quando era governado pelo PSDB. "O problema é que, quando eles [os tucanos] governaram, eles não achavam que o Brasil podia mais", disse, após visitar uma feira do setor de aço em São Paulo, à noite.Questionado se concordava com o mote, Lula respondeu: "O Brasil sempre pode mais. O Brasil pode tudo, é só a gente acreditar na gente".
Mais cedo, em Brasília, Lula havia ironizado o lema ao falar a uma plateia de micro e pequenos empresários: "Eu acho que vocês podem fazer mais do que estão fazendo, porque muitas vezes a gente também se deixa acostumar pela mesmice".
No sábado, Lula havia criticado o slogan por, supostamente, ser uma cópia da campanha de 2008 do presidente norte-americano Barack Obama ("Yes, we can", que significa "Sim, nós podemos").
No evento em São Paulo ontem, Lula criticou a oposição, sem, no entanto, mencionar Serra diretamente: "Quando tudo está pronto fica fácil, a gente não quer discutir".
Serra, que ontem abriu a pré-campanha no Nordeste pela Bahia, evitou polemizar com Lula.
Ele disse que o Brasil pode mais, sim, nas áreas de saúde, segurança pública e criação de empregos para jovens.
O PSDB não pretende cair na estratégia do PT, de contrapor Serra a Lula, evitando a polarização diretamente com Dilma.
"O Brasil pode mais e isso é indiscutível", disse Serra, durante visita às obras sociais de Irmã Dulce (religiosa que morreu em 1992), em Salvador.
Serra posou para fotos, dançou, assistiu a um coro e fez um dueto com um dos pacientes.
Sobre a boa avaliação do governo Lula, Serra reconheceu avanços na atual administração, mas disse: "Esta eleição não é do passado, é do futuro, de quem é que pode continuar tocando o Brasil para a frente".
À noite, Serra voltou a comentar a fala de Lula, em tom conciliador: "O presidente quis dizer que o Brasil avançou nos últimos anos, criando uma base para que possamos avançar muito mais. Eu concordo. E concordo também que devemos dar o crédito a quem merece. No meu discurso fiz questão de frisar todos os avanços dos governos da Nova República".
Ao final da visita a Salvador, Serra concedeu uma entrevista de quase uma hora à rádio Metrópole. Ele afirmou ainda que as eleições só vão "esquentar" após a Copa. "Você acha que alguém vai prestar atenção na corrida eleitoral com a Copa? Eu mesmo vou ficar atento à Copa do Mundo. A partir do fim dela é que tem a aceleração."
Ele também defendeu a extradição para a Itália de Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país por assassinato durante militância na esquerda armada. O Supremo Tribunal Federal julgou a questão e deu ganho de causa para o governo italiano, mas delegou a decisão final a Lula.
Mais cedo, em Brasília, Lula havia ironizado o lema ao falar a uma plateia de micro e pequenos empresários: "Eu acho que vocês podem fazer mais do que estão fazendo, porque muitas vezes a gente também se deixa acostumar pela mesmice".
No sábado, Lula havia criticado o slogan por, supostamente, ser uma cópia da campanha de 2008 do presidente norte-americano Barack Obama ("Yes, we can", que significa "Sim, nós podemos").
No evento em São Paulo ontem, Lula criticou a oposição, sem, no entanto, mencionar Serra diretamente: "Quando tudo está pronto fica fácil, a gente não quer discutir".
Serra, que ontem abriu a pré-campanha no Nordeste pela Bahia, evitou polemizar com Lula.
Ele disse que o Brasil pode mais, sim, nas áreas de saúde, segurança pública e criação de empregos para jovens.
O PSDB não pretende cair na estratégia do PT, de contrapor Serra a Lula, evitando a polarização diretamente com Dilma.
"O Brasil pode mais e isso é indiscutível", disse Serra, durante visita às obras sociais de Irmã Dulce (religiosa que morreu em 1992), em Salvador.
Serra posou para fotos, dançou, assistiu a um coro e fez um dueto com um dos pacientes.
Sobre a boa avaliação do governo Lula, Serra reconheceu avanços na atual administração, mas disse: "Esta eleição não é do passado, é do futuro, de quem é que pode continuar tocando o Brasil para a frente".
À noite, Serra voltou a comentar a fala de Lula, em tom conciliador: "O presidente quis dizer que o Brasil avançou nos últimos anos, criando uma base para que possamos avançar muito mais. Eu concordo. E concordo também que devemos dar o crédito a quem merece. No meu discurso fiz questão de frisar todos os avanços dos governos da Nova República".
Ao final da visita a Salvador, Serra concedeu uma entrevista de quase uma hora à rádio Metrópole. Ele afirmou ainda que as eleições só vão "esquentar" após a Copa. "Você acha que alguém vai prestar atenção na corrida eleitoral com a Copa? Eu mesmo vou ficar atento à Copa do Mundo. A partir do fim dela é que tem a aceleração."
Ele também defendeu a extradição para a Itália de Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país por assassinato durante militância na esquerda armada. O Supremo Tribunal Federal julgou a questão e deu ganho de causa para o governo italiano, mas delegou a decisão final a Lula.
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