DEU EM O GLOBO
Adriana Vasconcelos
BRASÍLIA. Um acordo de líderes poderá viabilizar a votação ainda hoje, no Senado, da medida provisória que reajusta em 7,72% as aposentadorias acima do salário mínimo e também do projeto do Ficha Limpa, que proíbe o registro de candidatos condenados em segunda instância.
No caso dos aposentados, a MP deve voltar à Câmara. Diante do grande apelo popular suscitados pelas duas matérias, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), praticamente desistiu da estratégia de vincular a aprovação do Ficha Limpa à votação dos projetos do pré-sal, que estão com urgência para votação na Casa.
Nós alertamos Jucá que se ele insistisse nessa vinculação poderia ser massacrado pelo plenário. Até porque o primeiro signatário do pedido de urgência foi o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP) disse o líder do DEM, José Agripino (RN), após reunião com Jucá e com o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
O primeiro-vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDBGO), que deverá substituir esta semana o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que pretende pôr o Ficha Limpa em votação hoje, às 16h.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que a proposta não seja prioridade, mas disse que o governo não pretende retirar os pedidos de urgência.
Jucá, porém, poderá ajudar a livrar o presidente Lula de veto impopular. Como relator da MP dos Aposentados, antecipou que fará pelo menos duas mudanças, que, se aprovadas, levarão a proposta de volta à Câmara.
Como a vigência da MP expira em 1ode junho, há risco de a matéria caducar se os deputados não votarem na próxima semana.
Além de corrigir as tabelas que fixam o tetos das aposentadorias acima do mínimo que ficaram com valores referentes ao reajuste de 7% e não dos 7,72% aprovados , Jucá estuda alternativas para o fim do fator previdenciário
Adriana Vasconcelos
BRASÍLIA. Um acordo de líderes poderá viabilizar a votação ainda hoje, no Senado, da medida provisória que reajusta em 7,72% as aposentadorias acima do salário mínimo e também do projeto do Ficha Limpa, que proíbe o registro de candidatos condenados em segunda instância.
No caso dos aposentados, a MP deve voltar à Câmara. Diante do grande apelo popular suscitados pelas duas matérias, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), praticamente desistiu da estratégia de vincular a aprovação do Ficha Limpa à votação dos projetos do pré-sal, que estão com urgência para votação na Casa.
Nós alertamos Jucá que se ele insistisse nessa vinculação poderia ser massacrado pelo plenário. Até porque o primeiro signatário do pedido de urgência foi o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP) disse o líder do DEM, José Agripino (RN), após reunião com Jucá e com o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
O primeiro-vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDBGO), que deverá substituir esta semana o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que pretende pôr o Ficha Limpa em votação hoje, às 16h.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que a proposta não seja prioridade, mas disse que o governo não pretende retirar os pedidos de urgência.
Jucá, porém, poderá ajudar a livrar o presidente Lula de veto impopular. Como relator da MP dos Aposentados, antecipou que fará pelo menos duas mudanças, que, se aprovadas, levarão a proposta de volta à Câmara.
Como a vigência da MP expira em 1ode junho, há risco de a matéria caducar se os deputados não votarem na próxima semana.
Além de corrigir as tabelas que fixam o tetos das aposentadorias acima do mínimo que ficaram com valores referentes ao reajuste de 7% e não dos 7,72% aprovados , Jucá estuda alternativas para o fim do fator previdenciário
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