DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Acaba hoje a era dos prés. Todos, agora, são candidatos a presidente: Dilma, Serra e Marina. Os três chegam à nova fase da campanha em posições um pouco distintas daquelas em que foram anunciados pré-candidatos.
A verde Marina modulou seu discurso e saiu do gueto ambiental. Insuficiente, porém, para se mover nas pesquisas.
Já a petista e o tucano sofreram certa metamorfose nesse período. Ao ser anunciada pré-candidata, Dilma era questionada. Diziam que havia batido no teto das pesquisas. Que corria o risco de não fechar a aliança com o PMDB.
Depois de uma fase de erros e tropeços, início de crise na campanha, eis que a candidata de laboratório foi sendo aprimorada e voltou a subir nas pesquisas. Empatou com seu oponente José Serra.
Serra fez movimento oposto. De um início de céu de brigadeiro na pré-campanha, posando de amigo de Lula e distribuindo sorrisos, o tucano começou a errar, caiu nas pesquisas e virou o disco, passando a criticar o governo do petista.
Agora, dizem os tucanos, começa a campanha pra valer. Serra apostando no contraditório, chamando Dilma para o centro do ringue, certo de que mostrará ao eleitorado ser mais preparado do que ela. Para os tucanos, a petista leva uma surra e perde a eleição.
Do outro lado, Lula e o PT vão esticar o show antes do grande embate. Darão mil voltas pelo ringue e buscarão protelar ao máximo sua entrada na arena principal.
Nos cálculos petistas, Dilma partirá para o debate com Serra apenas quando Lula estiver em seu tour de despedida pelo país, pedindo votos diretamente para sua candidata.
Aí, dizem os dilmistas, o tucano pode até se sair melhor nos debates, mas basta Dilma não errar para virar presidente. Por sinal, a frase mais ouvida entre petistas é que "Serra não ganha essa eleição, nós é que podemos perdê-la".
Sei não, confiança demais faz muita gente cair do salto alto.
BRASÍLIA - Acaba hoje a era dos prés. Todos, agora, são candidatos a presidente: Dilma, Serra e Marina. Os três chegam à nova fase da campanha em posições um pouco distintas daquelas em que foram anunciados pré-candidatos.
A verde Marina modulou seu discurso e saiu do gueto ambiental. Insuficiente, porém, para se mover nas pesquisas.
Já a petista e o tucano sofreram certa metamorfose nesse período. Ao ser anunciada pré-candidata, Dilma era questionada. Diziam que havia batido no teto das pesquisas. Que corria o risco de não fechar a aliança com o PMDB.
Depois de uma fase de erros e tropeços, início de crise na campanha, eis que a candidata de laboratório foi sendo aprimorada e voltou a subir nas pesquisas. Empatou com seu oponente José Serra.
Serra fez movimento oposto. De um início de céu de brigadeiro na pré-campanha, posando de amigo de Lula e distribuindo sorrisos, o tucano começou a errar, caiu nas pesquisas e virou o disco, passando a criticar o governo do petista.
Agora, dizem os tucanos, começa a campanha pra valer. Serra apostando no contraditório, chamando Dilma para o centro do ringue, certo de que mostrará ao eleitorado ser mais preparado do que ela. Para os tucanos, a petista leva uma surra e perde a eleição.
Do outro lado, Lula e o PT vão esticar o show antes do grande embate. Darão mil voltas pelo ringue e buscarão protelar ao máximo sua entrada na arena principal.
Nos cálculos petistas, Dilma partirá para o debate com Serra apenas quando Lula estiver em seu tour de despedida pelo país, pedindo votos diretamente para sua candidata.
Aí, dizem os dilmistas, o tucano pode até se sair melhor nos debates, mas basta Dilma não errar para virar presidente. Por sinal, a frase mais ouvida entre petistas é que "Serra não ganha essa eleição, nós é que podemos perdê-la".
Sei não, confiança demais faz muita gente cair do salto alto.
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