DEU NO ESTADO DE MINAS
Aécio Neves rebate afirmação de Hélio Costa. Peemedebista tenta mudar o foco do debate
Bertha Maakaroun
A seis dias do início do horário eleitoral, sobe o tom na campanha ao governo de Minas com a troca de farpas entre o candidato ao governo Hélio Costa (PMDB) e o ex-governador e candidato ao Senado, Aécio Neves (PSDB). Pouco depois de ter declarado ontem que se Aécio tivesse deixado o PSDB, há dois anos, e se filiado ao PMDB, seria o candidato de Lula à Presidência da República, Hélio Costa foi chamado pelo tucano de "oportunista". Em nota, Aécio disparou: “Como muitas pessoas em Minas, eu tenho dificuldades em compreender como o senador não se constrange em caminhar de braços dados com quem já o atacou de forma tão violenta, como é o caso da CUT e do PT”.
As afirmações do peemedebista ocorreram durante sabatina promovida pela Folha/Uol um dia depois que o seu adversário, o governador e candidato à reeleição Antônio Anastasia (PSDB) ter sugerido que Hélio Costa não teria a ordem gerencial como prioridade e um eventual governo seu seria um retrocesso para o estado. O candidato tucano ao governo de Minas recebeu o troco. Afirmando que Deus não lhe deu "essa qualidade" de falar tão facilmente mal dos seus adversários, Hélio Costa considerou o governo Aécio "ótimo", mas fez questão de diferenciá-lo em relação ao governo Antonio Anastasia, iniciado em abril. "O candidato quer passar a imagem de que ele é o Aécio. E não dá. São duas coisas diferentes", disse Hélio Costa, sustentando que erros foram cometidos neste governo, principalmente na forma como as reivindicações dos professores, servidores públicos e policiais militares foram tratadas. Na sequência de críticas a Anastasia, Hélio Costa mudou o alvo do debate. Dirigiu mais elogios a Aécio, a quem chamou de seu "amigo", e anunciou uma revelação que seria inédita, um "furo de reportagem".
Segundo o peemedebista Aécio seria o candidato a presidente de Lula se tivesse deixado o PSDB e se filiado ao PMDB. "Nós todos em Minas achávamos que ele seria candidato a presidente da República. Eu cheguei a dizer, lá atrás, que se ele tomasse uma decisão, seria o candidato do presidente Lula. Faltou um pouco de desprendimento político, para não dizer coragem", disse Hélio Costa.
O peemedebista prosseguiu sustentando que, após a queda de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, houve um "vácuo" no poder. Já naquela ocasião, prosseguiu Hélio Costa, era sabido que se continuasse no PSDB, Aécio não derrotaria na disputa interna o ex-governador de São Paulo José Serra, destinado a ser o indicado do partido para concorrer à Presidência da República. "Quem conversava em São Paulo com políticos e empresários não via a possibilidade de Aécio emplacar a sua candidatura no PSDB com o Serra", afirmou Hélio Costa, acrescentando em seguida ter procurado Aécio para lhe dizer que, caso ele deixasse o PSDB e se filiasse ao PMDB, abriria mão de disputar o governo de Minas. "Se ele fosse candidato, eu estaria rigorosamente fora do processo político", disse Hélio Costa, assinalando ainda que apoiaria a candidatura de Aécio Neves “como todos os mineiros”.
As declarações de Hélio Costa provocaram a reação imediata de Aécio Neves. O tucano divulgou nota classificando as afirmações do peemedebista de equivocadas. "Coragem na vida pública é honrar compromissos assumidos com a população. É priorizar a coerência e a lealdade às próprias convicções e princípios. Por isso, sempre repudiei com veemência o oportunismo político como meio de ascensão política", sustentou a nota. Chamando para si o debate, Aécio Neves estranhou a aliança de Hélio Costa com o PT. "Como muitas pessoas em Minas, eu tenho dificuldades em compreender como o senador não se constrange em caminhar de braços dados com quem já o atacou de forma tão violenta, como é o caso da CUT e do PT, que num passado pouco distante, talvez até de forma injusta, chegou a pedir a impugnação da candidatura dele ao governo do estado".
Aécio Neves rebate afirmação de Hélio Costa. Peemedebista tenta mudar o foco do debate
Bertha Maakaroun
A seis dias do início do horário eleitoral, sobe o tom na campanha ao governo de Minas com a troca de farpas entre o candidato ao governo Hélio Costa (PMDB) e o ex-governador e candidato ao Senado, Aécio Neves (PSDB). Pouco depois de ter declarado ontem que se Aécio tivesse deixado o PSDB, há dois anos, e se filiado ao PMDB, seria o candidato de Lula à Presidência da República, Hélio Costa foi chamado pelo tucano de "oportunista". Em nota, Aécio disparou: “Como muitas pessoas em Minas, eu tenho dificuldades em compreender como o senador não se constrange em caminhar de braços dados com quem já o atacou de forma tão violenta, como é o caso da CUT e do PT”.
As afirmações do peemedebista ocorreram durante sabatina promovida pela Folha/Uol um dia depois que o seu adversário, o governador e candidato à reeleição Antônio Anastasia (PSDB) ter sugerido que Hélio Costa não teria a ordem gerencial como prioridade e um eventual governo seu seria um retrocesso para o estado. O candidato tucano ao governo de Minas recebeu o troco. Afirmando que Deus não lhe deu "essa qualidade" de falar tão facilmente mal dos seus adversários, Hélio Costa considerou o governo Aécio "ótimo", mas fez questão de diferenciá-lo em relação ao governo Antonio Anastasia, iniciado em abril. "O candidato quer passar a imagem de que ele é o Aécio. E não dá. São duas coisas diferentes", disse Hélio Costa, sustentando que erros foram cometidos neste governo, principalmente na forma como as reivindicações dos professores, servidores públicos e policiais militares foram tratadas. Na sequência de críticas a Anastasia, Hélio Costa mudou o alvo do debate. Dirigiu mais elogios a Aécio, a quem chamou de seu "amigo", e anunciou uma revelação que seria inédita, um "furo de reportagem".
Segundo o peemedebista Aécio seria o candidato a presidente de Lula se tivesse deixado o PSDB e se filiado ao PMDB. "Nós todos em Minas achávamos que ele seria candidato a presidente da República. Eu cheguei a dizer, lá atrás, que se ele tomasse uma decisão, seria o candidato do presidente Lula. Faltou um pouco de desprendimento político, para não dizer coragem", disse Hélio Costa.
O peemedebista prosseguiu sustentando que, após a queda de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, houve um "vácuo" no poder. Já naquela ocasião, prosseguiu Hélio Costa, era sabido que se continuasse no PSDB, Aécio não derrotaria na disputa interna o ex-governador de São Paulo José Serra, destinado a ser o indicado do partido para concorrer à Presidência da República. "Quem conversava em São Paulo com políticos e empresários não via a possibilidade de Aécio emplacar a sua candidatura no PSDB com o Serra", afirmou Hélio Costa, acrescentando em seguida ter procurado Aécio para lhe dizer que, caso ele deixasse o PSDB e se filiasse ao PMDB, abriria mão de disputar o governo de Minas. "Se ele fosse candidato, eu estaria rigorosamente fora do processo político", disse Hélio Costa, assinalando ainda que apoiaria a candidatura de Aécio Neves “como todos os mineiros”.
As declarações de Hélio Costa provocaram a reação imediata de Aécio Neves. O tucano divulgou nota classificando as afirmações do peemedebista de equivocadas. "Coragem na vida pública é honrar compromissos assumidos com a população. É priorizar a coerência e a lealdade às próprias convicções e princípios. Por isso, sempre repudiei com veemência o oportunismo político como meio de ascensão política", sustentou a nota. Chamando para si o debate, Aécio Neves estranhou a aliança de Hélio Costa com o PT. "Como muitas pessoas em Minas, eu tenho dificuldades em compreender como o senador não se constrange em caminhar de braços dados com quem já o atacou de forma tão violenta, como é o caso da CUT e do PT, que num passado pouco distante, talvez até de forma injusta, chegou a pedir a impugnação da candidatura dele ao governo do estado".
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