DEU EM O GLOBO
Para oposição, tom agressivo de Dilma reflete preocupação de petistas
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA. Para a oposição, a primeira pesquisa do Ibope neste segundo turno das eleições confirmou a tendência de crescimento do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. O discurso de integrantes de PSDB e DEM é que, mais do que as pesquisas, o tom agressivo da candidata Dilma Rousseff (PT) já mostra que a campanha governista está muito preocupada.
Aliados de Dilma, por sua vez, afirmaram que o levantamento, assim como o do Instituto Datafolha, no último domingo, mostrou a consolidação da vantagem da petista.
N o caso da oposição, a avaliação é a de que as pesquisas já mostraram o crescimento de Serra, mas não de forma completa.
O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), disse que os levantamentos internos da campanha mostram que Serra vem conquistando votos nas regiões Sul e Sudeste e também nas regiões Norte e Nordeste, onde Dilma foi campeã de votos no primeiro turno: — O destempero, a agressividade de Dilma é de quem está atrás nas pesquisas, e não na frente. A resolução de Dilma de atacar é de desespero.
Há uma tendência de virada na eleição. As pessoas estão vendo que é possível Serra ganhar. Para nós, Serra lidera a eleição — disse Paulo Bornhausen, para quem foi negativo o fato de Dilma ter tomado a iniciativa de citar a mulher de Serra, Mônica Serra, no debate da TV Bandeirantes, domingo.
Pelas análises internas, a maioria dos votos dados à candidata do PV, Marina Silva, no primeiro turno, estaria migrando para o tucano. Na mesma linha, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse acreditar que o comportamento de Dilma é um sintoma mais importante da temperatura da campanha, do que dos resultados das pesquisas: — O que importa é que essa pesquisa mostra uma tendência de vantagem a curto prazo. A gente sente a onda formada.
Desde o debate da TV Bandeirantes, ficou bem claro que o favoritismo já mudou de lado.
O comportamento adotado desde o debate de domingo é de quem está buscando recuperar terreno — disse o senador paranaense.
Para petista, vantagem de Dilma está consolidada Já na campanha de Dilma, o discurso é o de que a vantagem está consolidada e se aproxima dos percentuais atingidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo então candidato tucano Geraldo Alckmin, nas eleições presidenciais de 2006. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que todas as pesquisas mostram uma ampla vantagem de Dilma e que esse é o fato mais importante: — Isso (uma diferença de seis pontos) tem margem de erro. Está bom para o começo de segundo turno.
Está dando uma dianteira boa. É esperar a próxima pesquisa — disse Vaccarezza.
Mais otimista, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — que ontem esteve com Dilma — também disse acreditar que a pesquisa mostra que a candidata petista consolida a vantagem e que ela vencerá a eleição.
Para oposição, tom agressivo de Dilma reflete preocupação de petistas
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA. Para a oposição, a primeira pesquisa do Ibope neste segundo turno das eleições confirmou a tendência de crescimento do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. O discurso de integrantes de PSDB e DEM é que, mais do que as pesquisas, o tom agressivo da candidata Dilma Rousseff (PT) já mostra que a campanha governista está muito preocupada.
Aliados de Dilma, por sua vez, afirmaram que o levantamento, assim como o do Instituto Datafolha, no último domingo, mostrou a consolidação da vantagem da petista.
N o caso da oposição, a avaliação é a de que as pesquisas já mostraram o crescimento de Serra, mas não de forma completa.
O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), disse que os levantamentos internos da campanha mostram que Serra vem conquistando votos nas regiões Sul e Sudeste e também nas regiões Norte e Nordeste, onde Dilma foi campeã de votos no primeiro turno: — O destempero, a agressividade de Dilma é de quem está atrás nas pesquisas, e não na frente. A resolução de Dilma de atacar é de desespero.
Há uma tendência de virada na eleição. As pessoas estão vendo que é possível Serra ganhar. Para nós, Serra lidera a eleição — disse Paulo Bornhausen, para quem foi negativo o fato de Dilma ter tomado a iniciativa de citar a mulher de Serra, Mônica Serra, no debate da TV Bandeirantes, domingo.
Pelas análises internas, a maioria dos votos dados à candidata do PV, Marina Silva, no primeiro turno, estaria migrando para o tucano. Na mesma linha, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse acreditar que o comportamento de Dilma é um sintoma mais importante da temperatura da campanha, do que dos resultados das pesquisas: — O que importa é que essa pesquisa mostra uma tendência de vantagem a curto prazo. A gente sente a onda formada.
Desde o debate da TV Bandeirantes, ficou bem claro que o favoritismo já mudou de lado.
O comportamento adotado desde o debate de domingo é de quem está buscando recuperar terreno — disse o senador paranaense.
Para petista, vantagem de Dilma está consolidada Já na campanha de Dilma, o discurso é o de que a vantagem está consolidada e se aproxima dos percentuais atingidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo então candidato tucano Geraldo Alckmin, nas eleições presidenciais de 2006. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que todas as pesquisas mostram uma ampla vantagem de Dilma e que esse é o fato mais importante: — Isso (uma diferença de seis pontos) tem margem de erro. Está bom para o começo de segundo turno.
Está dando uma dianteira boa. É esperar a próxima pesquisa — disse Vaccarezza.
Mais otimista, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — que ontem esteve com Dilma — também disse acreditar que a pesquisa mostra que a candidata petista consolida a vantagem e que ela vencerá a eleição.
— É a consolidação da vantagem de Dilma de forma clara e nítida. Para tirar foto da gente, só na baixaria. Na política, não vai tirar. Por isso, essa campanha (de baixaria) — disse Eduardo Cunha.
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