DEU NA FOLHA DE S. PAULO
SÃO PAULO - O PT fez uma acusação contra o PSDB que depois se mostrou falsa na entrevista coletiva realizada ontem sobre os panfletos anti-Dilma Rousseff (PT) apreendidos na véspera em São Paulo.
O deputado estadual Antonio Mentor (PT-SP) disse que Paulo Ogawa, o pai de um dos sócios da Editora Gráfica Pana, onde os panfletos foram impressos, havia obtido do candidato José Serra (PSDB) o cargo de assessor do Ministério da Saúde em 2000, quando Serra era o titular da pasta.
Mentor chegou a mostrar, em seu celular, a página do "Diário Oficial" da União da época que trazia a nomeação de Paulo Ogawa.
No entanto, trata-se de um caso de homônimos.
O pai do sócio da gráfica onde foram impressos panfletos contra Dilma tem o mesmo nome de um servidor da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que é ligada ao Ministério da Saúde.
O funcionário da Funasa se chama Paulo Massacazu Ogawa. Ele é contador e trabalha para o governo federal há cerca de 30 anos. Mora em Curitiba. "Não tenho nada a ver com essa história de gráfica", explicou por telefone.
CONFUSÃO
A nomeação de 2000 foi para um cargo comissionado que ele ocupou, de acordo com o Ministério da Saúde, até 2003. Ele continua trabalhando na Funasa.
O objetivo do PT era mostrar mais um elo entre os folhetos clandestinos apreendidos pela polícia e a campanha presidencial do PSDB. A outra sócia da gráfica, Arlety Kobayashi, é filiada ao PSDB e irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra.
A acusação do PT chegou a ser publicada por sites de notícias na tarde de ontem.
Procurado depois pela Folha, Mentor disse que se confundira com os nomes: "Não houve má-fé. Os nomes são quase iguais e os dois são contadores. Minha intenção não era criar constrangimento. Era esclarecer". (RW)
SÃO PAULO - O PT fez uma acusação contra o PSDB que depois se mostrou falsa na entrevista coletiva realizada ontem sobre os panfletos anti-Dilma Rousseff (PT) apreendidos na véspera em São Paulo.
O deputado estadual Antonio Mentor (PT-SP) disse que Paulo Ogawa, o pai de um dos sócios da Editora Gráfica Pana, onde os panfletos foram impressos, havia obtido do candidato José Serra (PSDB) o cargo de assessor do Ministério da Saúde em 2000, quando Serra era o titular da pasta.
Mentor chegou a mostrar, em seu celular, a página do "Diário Oficial" da União da época que trazia a nomeação de Paulo Ogawa.
No entanto, trata-se de um caso de homônimos.
O pai do sócio da gráfica onde foram impressos panfletos contra Dilma tem o mesmo nome de um servidor da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que é ligada ao Ministério da Saúde.
O funcionário da Funasa se chama Paulo Massacazu Ogawa. Ele é contador e trabalha para o governo federal há cerca de 30 anos. Mora em Curitiba. "Não tenho nada a ver com essa história de gráfica", explicou por telefone.
CONFUSÃO
A nomeação de 2000 foi para um cargo comissionado que ele ocupou, de acordo com o Ministério da Saúde, até 2003. Ele continua trabalhando na Funasa.
O objetivo do PT era mostrar mais um elo entre os folhetos clandestinos apreendidos pela polícia e a campanha presidencial do PSDB. A outra sócia da gráfica, Arlety Kobayashi, é filiada ao PSDB e irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra.
A acusação do PT chegou a ser publicada por sites de notícias na tarde de ontem.
Procurado depois pela Folha, Mentor disse que se confundira com os nomes: "Não houve má-fé. Os nomes são quase iguais e os dois são contadores. Minha intenção não era criar constrangimento. Era esclarecer". (RW)
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