DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Marcelo de Moraes
A operação política que garantiu a construção do chamado superbloco partidário faz parte da estratégia do PMDB de assegurar o controle do território onde sempre deu as cartas: o Congresso Nacional.
Mesmo que para isso seja necessário derrotar o PT, seu principal parceiro político na campanha eleitoral.
Na prática, a manobra, que pegou de surpresa o governo federal, foi sacramentada durante o último feriado e representa um recado a presidente eleita, Dilma Rousseff.
A mensagem é que o PMDB foi parceiro decisivo na campanha vitoriosa e espera ser reconhecido com o preenchimento de espaços políticos proporcionais a uma sociedade, o que não vinha sendo sinalizado.
Para garantir que isso ocorra, o PMDB decidiu usar sua maior arma: a força dentro da Câmara e do Senado.
A nova superbancada do recém-criado bloco partidário tem tamanho político para derrotar qualquer proposta de interesse do futuro governo.
Antes de tomar essa decisão, os peemedebistas esperaram por um acordo com Dilma e seus interlocutores. O gesto não veio.
Até então, os peemedebistas precisaram reclamar para que o vice-presidente eleito, Michel Temer, também presidente do partido, fosse apontado como um dos coordenadores do processo de transição ou a legenda ficaria de fora dessas discussões.
O desejo de ampliar o espaço nos ministérios também foi visto como um apetite exagerado pelo novo governo. Para fechar, ouviram do PT a proposta de rodízio no comando da Câmara e do Senado.
Aliado como nunca do PT durante a campanha eleitoral, o partido decidiu agora ser o PMDB de sempre para assegurar seu espaço político.
Marcelo de Moraes
A operação política que garantiu a construção do chamado superbloco partidário faz parte da estratégia do PMDB de assegurar o controle do território onde sempre deu as cartas: o Congresso Nacional.
Mesmo que para isso seja necessário derrotar o PT, seu principal parceiro político na campanha eleitoral.
Na prática, a manobra, que pegou de surpresa o governo federal, foi sacramentada durante o último feriado e representa um recado a presidente eleita, Dilma Rousseff.
A mensagem é que o PMDB foi parceiro decisivo na campanha vitoriosa e espera ser reconhecido com o preenchimento de espaços políticos proporcionais a uma sociedade, o que não vinha sendo sinalizado.
Para garantir que isso ocorra, o PMDB decidiu usar sua maior arma: a força dentro da Câmara e do Senado.
A nova superbancada do recém-criado bloco partidário tem tamanho político para derrotar qualquer proposta de interesse do futuro governo.
Antes de tomar essa decisão, os peemedebistas esperaram por um acordo com Dilma e seus interlocutores. O gesto não veio.
Até então, os peemedebistas precisaram reclamar para que o vice-presidente eleito, Michel Temer, também presidente do partido, fosse apontado como um dos coordenadores do processo de transição ou a legenda ficaria de fora dessas discussões.
O desejo de ampliar o espaço nos ministérios também foi visto como um apetite exagerado pelo novo governo. Para fechar, ouviram do PT a proposta de rodízio no comando da Câmara e do Senado.
Aliado como nunca do PT durante a campanha eleitoral, o partido decidiu agora ser o PMDB de sempre para assegurar seu espaço político.
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