DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Marcelo de Moraes
BRASÍLIA - Enfraquecido pelo modesto resultado obtido nas eleições deste ano, o Democratas reuniu ontem em Brasília sua Comissão Executiva Nacional para barrar as propostas de fusão com outros partidos e tentar frear a pressão por mudança na direção da legenda. Em nota oficial, o DEM admite que passa por divergências internas.
"O Democratas está voltado, neste momento, à reconstrução de sua unidade interna para garantir um futuro de êxito eleitoral no exercício de uma oposição responsável, atenta e fiscalizadora. Tão legítimo quanto o exercício do governo é o exercício da oposição. Um País sem espaço para o contraditório não é democrático", diz a nota divulgada pelo partido.
Esse movimento passa pela vontade de setores do partido de trocar a direção da legenda, hoje controlada pelo deputado federal Rodrigo Maia (RJ). O grupo político do deputado, porém, controla a maioria dos votos do DEM e dificilmente será substituído.
Em relação à ideia de fusão partidária com o PMDB, a barração foi quase automática. Na prática, a proposta já chegou à mesa da Executiva Nacional do DEM derrotada. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi seu principal articulador, mas foi convencido que a proposta não seria aceita pelos dirigentes do partido, uma vez que ela não foi vista como vantajosa. O veto à fusão foi aprovado por unanimidade pelo comando do DEM.
Em sua nota, o Democratas decidiu "reafirmar seu compromisso com a sociedade como força de oposição para os 43 milhões de brasileiros que manifestaram o desejo de que o Brasil tenha outro caminho, dissociado do atual governo".
No mesmo documento, o partido também assume o compromisso de "lutar pelo seu crescimento", "por meio do lançamento de candidatos próprios às prefeituras em 2012, aos governos estaduais e à Presidência da República em 2014".
Ficou decidido também que o partido vai discutir a confecção de um "Plano Nacional de Ação Partidária", "que terá como principal objetivo levar a mensagem da oposição a toda sociedade brasileira".
Marcelo de Moraes
BRASÍLIA - Enfraquecido pelo modesto resultado obtido nas eleições deste ano, o Democratas reuniu ontem em Brasília sua Comissão Executiva Nacional para barrar as propostas de fusão com outros partidos e tentar frear a pressão por mudança na direção da legenda. Em nota oficial, o DEM admite que passa por divergências internas.
"O Democratas está voltado, neste momento, à reconstrução de sua unidade interna para garantir um futuro de êxito eleitoral no exercício de uma oposição responsável, atenta e fiscalizadora. Tão legítimo quanto o exercício do governo é o exercício da oposição. Um País sem espaço para o contraditório não é democrático", diz a nota divulgada pelo partido.
Esse movimento passa pela vontade de setores do partido de trocar a direção da legenda, hoje controlada pelo deputado federal Rodrigo Maia (RJ). O grupo político do deputado, porém, controla a maioria dos votos do DEM e dificilmente será substituído.
Em relação à ideia de fusão partidária com o PMDB, a barração foi quase automática. Na prática, a proposta já chegou à mesa da Executiva Nacional do DEM derrotada. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi seu principal articulador, mas foi convencido que a proposta não seria aceita pelos dirigentes do partido, uma vez que ela não foi vista como vantajosa. O veto à fusão foi aprovado por unanimidade pelo comando do DEM.
Em sua nota, o Democratas decidiu "reafirmar seu compromisso com a sociedade como força de oposição para os 43 milhões de brasileiros que manifestaram o desejo de que o Brasil tenha outro caminho, dissociado do atual governo".
No mesmo documento, o partido também assume o compromisso de "lutar pelo seu crescimento", "por meio do lançamento de candidatos próprios às prefeituras em 2012, aos governos estaduais e à Presidência da República em 2014".
Ficou decidido também que o partido vai discutir a confecção de um "Plano Nacional de Ação Partidária", "que terá como principal objetivo levar a mensagem da oposição a toda sociedade brasileira".
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